Diário da Manhã

segunda, 30 de dezembro de 2024

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CINEMA : Mostra independente “Frisson Panorama”

08 abril
09:48 2015

Entre os dias 13 e 17 de abril, sessões gratuitas com curtas e longas na Sala Luis Simões Lopes à rua Lobo da Costa 447 

Por Carlos Cogoy

Longa pernambucano “Ventos de agosto” na abertura segunda

Longa pernambucano “Ventos de agosto” na abertura segunda

Filmes e debates. Questões de gênero, reflexões urbanas e culturas regionais. A partir de segunda, “Frisson – Panorama de Cinema de Pelotas”. Neste início de ano, proposta diferenciada, estética nacional na contramão dos campeões de bilheteria de Hollywood. A iniciativa é dos estudantes Guilherme Lucas (Relações internacionais), e Lucas Sá (cinema), que estão à frente da produtora “Moodlfilmes”. Eles idealizaram e organizaram a mostra independente que acontecerá entre segunda e sexta. O local é a sala com 120 lugares na Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim – Lobo da Costa esquina Álvaro Chaves. Sessões com ENTRADA FRANCA.

IDEIA – Organizadores informam: “Através de mostra independente e sem fins lucrativos, nossa proposta é trazer longas e curtas nacionais de destaque para a cidade. Como intenção, atrair os estudantes de cinema do curso de audiovisual da UFPel, e olhares interessados nas recentes produções brasileiras, compreendendo a dificuldade de circulação no interior do Estado”. Saiba mais acessando: panoramafrisson.wix.com/frisson

PROGRAMAÇÃO – Dia 13 às 19h, longa “Ventos de Agosto” (77 minutos). Com direção de Gabriel Mascaro, filme pernambucano conta sobre “um estranho pesquisador de som de ventos alísios que chega numa pequena vila costeira. Agosto traz o mar revolto e os ventos fortes. Sua chegada tem impacto na relação de dois jovens habitantes da vila, Shirley e Jeison. O filme narra um sutil duelo entre a vida e a morte, a perda e a memória, o vento e o mar”. À noite de abertura também dois curtas “Castillo y el armado” e “História Natural”. O primeiro é animação gaúcha, com direção de Pedro Harres. Em treze minutos narra sobre “um jovem estivador nalguma praia perdida na fronteira entre Brasil e Uruguai. Castillo divide seu tempo entre os tapetes que tem de carregar, sua família e uma vara de pesca no pier. Numa noite de ventania, encontra sua própria brutalidade na linha do anzol”. A produção é de 2014. Já o pernambucano “História natural” tem direção de Júlio Cavani. Em doze minutos aborda sobre “homem que encontra um misterioso objeto orgânico no topo da árvore mais alta da floresta”.

“História natural” é outro curta da noite de abertura

“História natural” é outro curta da noite de abertura

TERÇA às 19h com o longa paulista “Nova Dubai” (56 minutos). A direção é de Gustavo Vinagre e o filme mostra que “num bairro de classe média numa cidade do interior, a especulação imobiliária ameaça os espaços afetivos da memória de um grupo de amigos. A resposta diante dessa iminente transformação é praticar sexo em locais públicos e nessas construções. E o amor? É apenas mais uma construção?”. Também o curta “Casa forte” (2013). A direção é de Rodrigo Almeida e a narrativa é sobre “bairro povoado por fantasmas de um relacionamento e tradição”. O outro curta será o mineiro “Quinze” – direção de Maurílio Martins” -, e 25 minutos de duração. Na sinopse: “Luiza fará quinze anos. Raquel tem alguns sonhos”.

Curadoria e organização de Guilherme Lucas e Lucas Sá

Curadoria e organização de Guilherme Lucas e Lucas Sá

AMOR, plástico e barulho será o longa dia 15 às 19h. Direção de Renata Pinheiro e produção pernambucana. Curtas da quarta-feira: “Encantada do Brega” de Leonardo Augusto (PA/2014); “Faço de mim o que quero” com direção de Petrônio de Lorena e Sergio Oliveira (PE/2009). Dia 16 às 19h, longa “Brasil S/A” de Marcelo Pedroso. Produção pernambucana de 2014 com 72 minutos. Curtas da quinta-feira: “Nada é” de Yuri Firmeza (CE/2014); “Em trânsito” de Marcelo Pedroso (PE/2013), e duração de dezoito minutos. Na sexta serão exibidos seis filmes. Às 18h, longa “A misteriosa morte de Pérola” de Guto Parente (CE/2014). Outro longa será “Branco sai, preto fica” de Adirley Queirós. Sinopse: “Tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva”. Curtas da noite de encerramento: “Em quadro” de Camila Albrecht Freitas (RS/2014); “Dança prosaica” de Mateus Neiss e Marcos Haas (RS/14); “Cianose” de Matheus Strelow (RS/14); “Nua por dentro do couro” de Lucas Sá (MA.RS/14).

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