CIPEL mobiliza lideranças para defender continuidade de obras
O Centro das Indústrias de Pelotas (Cipel) está mobilizando representantes políticos gaúchos para assegurar a continuidade das obras de duplicação da BR 116 (trecho Guaíba – Pelotas).
O posicionamento de pressionar o governo federal foi articulado na última reunião de diretoria da entidade e deverá aglutinar entidades representativas do setor privado das cidades de Pelotas e Rio Grande.
Conforme o presidente do Cipel, Amadeu Fernandes, a entidade está entrando em contato com os 31 deputados, integrantes da Bancada Gaúcha na Câmara, com senadores e ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha e dos Transportes, Maurício Lessa chamando atenção para os prejuízos causados em função da paralisação das obras. “ Não há dúvidas de que é preciso movimentar as forças e pressionar para garantirmos o investimento”, disse.
Ele adiantou que o Cipel formulou documento enumerando problemas com o escoamento de produção; aumento do número de acidentes, conforme o levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF); dificuldade de acesso ao Super Porto de Rio Grande e dos riscos eminentes, tanto para a integridade física como para o meio ambiente, em função da deterioração de materiais usados durante as obras iniciadas e interrompidas, com aterros já visivelmente comprometidos e materiais estruturais (ferro, aço e cimento) apresentando avarias, onde os empresários alertam para o inevitável aumento do custo final do projeto.
As obras de duplicação do trecho entre Pelotas e Guaíba, com 212 quilômetros de extensão, foram iniciadas em 2012. Até o momento, o Governo Federal investiu mais de R$ 700 milhões. Dividida em nove lotes, o percentual executado chega a 57%. Mesmo que permaneçam os trabalhos, não há expectativas para o término antes de 2018.
REGIÃO – A mobilização do Cipel une-se às ações já realizadas pela Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) e pela PRF que realizaram audiências em Brasília para tratar do assunto. As Alianças de Pelotas e Rio Grande, bem como o Centro das Indústrias de Rio Grande (Cirg) devem aderir ao movimento.