Clubes da Série B requerem manutenção dos pagamentos originários das cotas de televisão
Por: Henrique König
Nesta terça-feira (28), o vice-presidente do G.E. Brasil, Giovanni Alcântara tem importante reunião com a Confederação Brasileira de Futebol. Entre os assuntos, o término das férias dos atletas de futebol, com o fim do mês de abril, as ideias para a volta do calendário do futebol nacional e a possibilidade de treinamentos no período da pandemia. As cotas televisivas também estão em pauta, com a possibilidade de uma redução do valor repassado aos clubes.
“Também vai ser tratado esse assunto. O campeonato (brasileiro) iniciaria nesse próximo final de semana e não será assim. A empresa está vendo se passa um valor menor em relação ao televisionamento. Ainda não se estabeleceram prazos e valores, mas é um fator preocupante, porque influencia em todo o planejamento, da volta de jogadores… Nosso orçamento é feito com o pagamento total da cota, mas, se não houver, precisamos rever”, afirma Alcântara. “Temos uma estrutura para manter, uma série de compromissos que contam com a cota cheia. Tudo depende de dinheiro”, completou.
O vice-presidente afirma que o Brasil conta com a renda dos sócios, da bilheteria dos jogos e o orçamento das cotas televisivas, o principal aporte da temporada 2020 com a Série B.
Sobre uma possível verba que os clubes da Série B solicitaram à CBF, Alcântara dispara: “é o encaminhamento de uma carta com solicitações, entre elas a financeira. Sem dinheiro não há futebol. Os clubes da Série B se reuniram e realmente pediram que as cotas sejam mantidas para nós, que haja a manutenção contratual”, declarou.
