CODEPENDÊNCIA : Curso capacita familiares de dependentes químicos
Dia 21, curso “Introdução às Práticas para atendimento familiar em dependência química”
Por Carlos Cogoy
A experiência com o marido, dependente químico, num casamento de doze anos, motivou a jornalista paulista Romina Miranda, a descobrir mais sobre a codependência emocional. Inicialmente, em 2008, lançou a revista Anônimos. Posteriormente, etapas como editora da revista Amor-Exigente. Na Rede Vida, apresentou programa sobre a temática, e também foi colunista na rádio Jovem Pan. Na TV Aparecida, em conjunto com o padre Haroldo Rahm, Romina esteve à frente de programa sobre a dependência química. O envolvimento com a questão, levou à especialização em Terapia Familiar Sistêmica pela UNIFESP. Desde então, pesquisa sobre a codependência, orienta grupos de apoio, atua em ações do poder público e ministra cursos. Docente na Universidade Anhanguera, integra o colegiado de psicologia. Em Pelotas na segunda-feira, proferiu a palestra, e também autografou o livro “Até que a droga nos separe – um olhar sobre a codependência” (Libélula Publicações). A primeira vinda à cidade contou com apoio do Grupo de Amor Exigente Fênix, coordenado por Maria Heloisa Martins da Rosa. No dia 21, Romina retorna para ministrar o curso “Introdução às Práticas para atendimento familiar em dependência química”. Saiba mais sobre a escritora e terapeuta acessando: rominamiranda.com.br
CAPACITAÇÃO no dia 21, acontece das 9h às 18h. “Introdução às Práticas para atendimento familiar em dependência química”, conforme a terapeuta é formação direcionada a “voluntários, agentes de saúde, terapeutas, assistentes
sociais, agentes de Pastoral, psicólogos, pessoas que trabalham com famílias de dependentes químicos. Então será uma capacitação, para esse tipo de atendimento”. O curso fornecerá certificado, expedido pela Federação Brasileira de Terapeuta Integral Sistêmico (FEBRATIS). As vagas são limitadas. Inscrição no formulário: https://forms.gle/HizFuZZF27mhv1JF6. Informações via WhatsApp: (11) 9 5129.1989.
CODEPENDÊNCIA conforme a autora: “é um padrão relacional que inicia na infância e se desenvolve por toda a vida. A convivência em ambientes hostis, com abuso, negligência, brigas constantes, excesso de autoridade e pouca afetividade, uso e abuso de drogas, propicia o surgimento do padrão relacional. Não é uma doença mas, se não for tratada, pode levar a doenças, como ansiedade, depressão, pânico. A família é impactada e sofre com quatro fases. Na negação, trata de negar a doença da família. Já a fase do controle, é quando acha que pode controlar o uso do outro. Nas inversões de papéis, os filhos dominam os pais, e esposas tornam-se ‘mães’ dos maridos. Já a exaustão é quando finalmente pedem ajuda. O meu trabalho tem sido de conscientizar codependentes sobre essa condição, o seu padrão relacional, e a necessidade do autocuidado, desenvolvimento do amor próprio e autoestima, para reestabelecer sua saúde mental, e assim poder auxiliar o familiar. De acordo com o Lenad Família, pesquisa com 3.300 familiares em 2013, da qual participei, e único levantamento nacional com familiares de dependentes químicos no Brasil, são 28 milhões de pessoas que sofrem com um adicto no lar”. Romina aos domingos às 18h, apresenta lives que são publicadas no Facebook e Instagram. Nas redes sociais também divulga reflexões sobre a codependência. Instagram: @rominamiranda.escritora
