Comissão de Saúde da Câmara cobra humanização da recepção do PS
Vereadores se reuniram com direção da instituição na última sexta-feira
Vereadores integrantes da Comissão de Saúde da Câmara Municipal se reuniram na última sexta-feira com a direção do Pronto Socorro para cobrar a adoção de medidas de humanização e melhor acolhimento na recepção do local. Queixas de usuários e parentes de pacientes sobre maus tratos e humilhações sofridas na portaria motivaram a ação dos vereadores.
O presidente da Comissão de Saúde, Marcos Ferreira, o Marcola (PT) relatou que no último final de semana a própria vice-presidente da Comissão, vereadora Daiane Dias (PSB) foi barrada e destratada por um porteiro do PS. “É preciso ter um mínimo de educação afinal o acolhimento é tudo em qualquer serviço público”, disse Daiane à diretora do PS, Rosana Van Der Lann. Já o vereador Marcola frisou sua preocupação tanto com a falta de tato para lidar com as pessoas que estão no local, como pela falta de meios de controle sobre o acesso ao interior do pronto socorro.
“As pessoas chegam aqui em situação de desespero, por isso há necessidade de um pouco de carinho e respeito”, declarou antes de completar “mas é inadmissível não haver nenhum tipo de controle sobre quem entra ou sai da emergência, isso só aumenta a insegurança dos trabalhadores e pacientes”.
A pedido dos diretores, os vereadores assumiram a missão de convencer o secretário de Segurança, Aldo Bruno a manter um efetivo da Guarda Municipal no local diariamente. “Há casos de ataques a pacientes e outros problemas que precisam da intervenção de pessoas preparadas por isso a presença da Guarda é essencial”, argumenta Marcola.
CONTRAPONTO – A direção da instituição reconheceu os problemas e disse que uma seleção de profissionais com perfil adequado para atender à população na portaria está em andamento. “Estamos avaliando se vale a pena manter o serviço terceirizado ou tomar para nós a responsabilidade de controlar a portaria”, revelou a diretora de Gestão do PS, Suelen Arduin.