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domingo, 24 de novembro de 2024

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Concurso para egressos do curso “Normal”

Concurso para egressos do curso “Normal”
30 agosto
08:41 2017

Novo regimento e concurso, reivindicações na audiência que destacou os 25 anos do curso “Normal” do Colégio Pelotense

Por Carlos Cogoy

Formação plural com ensino que estimula a construção da autonomia. Conhecimento, rigorosidade e diálogo. Os princípios, que embasam a educação no Colégio Municipal Pelotense, são destacados pelo diretor geral Arthur Katrein, e o diretor de turno Carlos Barz. Ontem pela manhã, eles participaram da audiência pública que homenageou os 25 anos do curso “Normal” do Pelotense. No plenário da Câmara Municipal, a audiência foi presidida pelo vereador Fabrício Tavares (PSD), e contou com a participação de docentes e estudantes do curso, bem como as manifestações de parlamentares. Integrando a mesa do evento, as professoras Patricia Fassbender Wille – coordenadora do curso -, e Simone Bassi Machado. Em destaque, presença de Rita Alves, que preside o Conselho Municipal de Educação. Além das manifestações pela valorização do curso Normal, do trabalho do professor e da educação no País, também houve encaminhamento de reivindicações. A vereadora Fernanda Miranda (PSOL), apresentou propostas que deverão ser encaminhadas ao Executivo.

Diretor de turno Carlos Barz, diretor geral Arthur Katrein, Tavares, professoras Patricia Fassbender e Simone Bassi

Diretor de turno Carlos Barz, diretor geral Arthur Katrein, Tavares, professoras Patricia Fassbender e Simone Bassi

REIVINDICAÇÕES – O curso Normal do Pelotense oferece formações pela manhã e noite. No diurno, numa trajetória de 4,5 anos, prepara profissionais para atuação com “Anos iniciais”. À noite, com aproveitamento de disciplinas, o período é de 2,5 anos, e a formação é para “educação infantil”. Junto à Secretaria Municipal de Educação e Desporto (SMED), está tramitando projeto para novo regimento do curso Normal. Conforme a coordenadora Patricia Fassbender, aprovada a mudança, o curso terá duração de 3,5 anos. Segundo ela, algumas das disciplinas, para complementar a carga horária, seriam ministradas à noite. O objetivo é, mantendo a qualidade, agilizar a formação, tornando mais atrativo à comunidade. Na audiência, a coordenadora solicitou apoio dos parlamentares, para que o novo regimento seja deferido na secretaria de educação. Outra reivindicação, expressa pela coordenadora e acolhida pela vereadora Fernanda Miranda, refere-se ao concurso público para o egresso da formação. Atualmente, ao contrário de municípios da região, Pelotas não tem oferecido concurso àqueles com capacitação no curso “Normal”. Patrícia enfatizou que muitos dos ex-alunos, têm sido aprovados e ingressam na área da educação, através de concursos oferecidos em cidades como São Lourenço do Sul, Arroio Grande e Canguçu. O vereador Fabricío Tavares, observou que o Legislativo tem restrição legal para propor mudanças. Já o vereador Ademar Ornel (DEM), manifestou apoio às reivindicações, ressaltando que as demandas implicam em questões como “respeito, legitimidade e legalidade”. Conforme avaliação do parlamentar, há parecer de magistrado que considera como equivocada a postura do Executivo municipal. Assim, para justificar a ausência de concurso, uma legislação municipal estaria se sobrepondo à regra rederal, o que caracteriza irregularidade. Como professora que esteve vinculada ao Pelotense, a vereadora Fernanda Miranda salientou que, se à Câmara não cabe legislar sobre o concurso, pode, no entanto, encaminhar o tema ao Executivo, provocando a alteração que proporcionará valorização da formação, e perspectivas profissionais à comunidade. A vereadora sugeriu que, possivelmente, o concurso poderia contemplar atividades como: auxiliar de educação; professor auxiliar.

VALORIZAÇÃO – Entre as manifestações, que recordaram etapas da trajetória do curso, professora Maria Lucia Amaral da Silva Corrêa. Ela leciona há 35 anos, e lembrou que foi professora de Fabrício Tavares. Com isso, solicitou o apoio do ex-aluno. Como exemplo do pioneirismo do curso, observou que o curso Normal do Pelotense, foi o primeiro no País a formar um surdo na área. Recentemente, para ressaltar a qualidade oferecida, mencionou sobre ex-aluna, que embarcou para a Dinamarca, onde seguirá estudos na área da educação. A estudante conquistou bolsa de estudo integral. Já Lourdes Helena Rodrigues da Silva Santos, frisou que os egressos do curso são reconhecidos quando chegam à universidade, pois demonstram conhecimento e qualificação.

PARLAMENTARES também se manifestaram, tanto parabenizando, quanto se identificando como ex-alunos, ou com a formação em magistério, bem como atuação na docência. No plenário, falaram Ivan Duarte (PT), Toninho Peres (PSB), Daiane Dias (PSB), Luiz Viana (PSDB), Zilda Bürkle (PSB), Dila Bandeira (PSDB), Marcus Cunha (PDT). O vereador Marcos Ferreira (PT), esteve no plenário, mas justificou a ausência em decorrência de reunião da comissão de saúde do Legislativo.

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