CONSELHEIRO TUTELAR : Comissão reconta votos e resultado não foi alterado
Na sexta-feira o auditório do Ministério Público sediou a recontagem dos votos registados nas urnas 1, 29, 30, 41, 59, 64 e 71 usadas na eleição para conselheiro tutelar em Pelotas, realizada no dia 6 de outubro.
O processo foi acompanhado por candidatos, fiscais e comunidade, conforme convite feito pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), por meio da Comissão Especial Eleitoral.
A nova apuração foi motivada por divergências entre o total observado nos boletins das urnas citadas fornecidos pela Justiça Eleitoral e a planilha contendo os dados da apuração feita pela comissão eleitoral. Por volta das 15h desta sexta, os dados já haviam sido revisados e corrigidos, sem, contudo, alterar o resultado preliminar da eleição.
“Foi um processo transparente desde o início. Tanto os fiscais, quanto os candidatos puderam acompanhar toda a contagem e agora a recontagem, que não alterou o resultado”, disse a assessora especial de Relações Institucionais e Ações Estratégicas, Clotilde Victória, lembrando que a Prefeitura é a responsável por dar condições para que a eleição ocorra.
Além de Clotilde, acompanharam a conferência a promotora da Infância e da Juventude, Luciara Robe da Silveira; e a presidente do Comdica, Maria de Lourdes Botelho.
O PROCESSO eleitoral do Conselho tutelar em Pelotas contou com 71 urnas eletrônicas cedidas pela Justiça Eleitoral, que funcionaram em 31 locais de votação. Cento e onze candidatos em Pelotas colocaram seus nomes à disposição, disputando 30 vagas como conselheiro e mais 30 como suplentes.
Dos 30 eleitos, 11 já ocupavam o cargo e conquistaram novamente uma vaga para o trabalho de conselheiro tutelar. Destaca-se que o resultado do processo é preliminar, já que muitas liminares na Justiça ainda estão sendo julgadas, o que pode influenciar na classificação final.