Construção civil investiu mais de R$ 330 milhões em segurança do trabalho no último ano

Medidas preventivas garantem menos ocorrências. Construtora Porto5 jamais registrou acidentes fatais
O setor de incorporação imobiliária investiu mais de R$ 330 milhões em 2024 para garantir a integridade física de seus colaboradores, um crescimento de cerca de 12,5% sobre 2023 (R$ 296 milhões).
Os dados são da pesquisa “Acidentes de Trabalho nas Obras”, que ouviu gestores de SST (Saúde e Segurança do Trabalho) em 898 canteiros de obras por todo o Brasil e foi elaborada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC).
De acordo com o levantamento, a indústria investiu mensalmente cerca de R$ 252 por trabalhador em equipamentos de proteção individual (EPI). 76.573 trabalhadores da construção foram beneficiados. O investimento em EPI totalizou cerca de R$ 231,5 milhões.
Ao mesmo tempo, foram empregados ao longo do ano passado nos canteiros de obras mais de R$ 101,8 milhões em equipamentos de proteção coletiva (EPC), uma média de recursos aplicados da ordem de R$ 9.446 por mês por obra.
MAIOR CONSTRUTORA DE PELOTAS NÃO REGISTRA ACIDENTES GRAVES
Em 13 anos de atividades, a construtora PORTO5 jamais registrou acidentes com mortes, ou que incapacitasse permanentemente algum colaborador. Com 25 empreendimentos entregues e executando hoje 18 obras simultaneamente, cerca de 3.600 trabalhadores entre diretos e indiretos, atuam nas operações da incorporadora.
A última ocorrência registrada em suas obras foi de um trabalhador que sofreu lesões leves, tendo se colocado em risco ao operar uma máquina, que lhe causou um impacto no tórax. “O acidente foi considerado leve e o colaborador precisou de atendimento, retornando ao trabalho em poucos dias”, lembra Roberto Neves, responsável pela gestão do setor de Segurança do Trabalho.
“Atuar nas obras da Porto5 é uma ação segura, dá para contar nos dedos as ocorrências ao longo de todos esses anos. Nossos colaboradores passam por rigorosos treinamentos periódicos, além de utilizarem equipamentos de ponta e de proteção individual recomendados, os chamados EPI’s e EPC’s”, explica Roberto.
“Essa é outra importante missão da construtora, que buscamos todos os dias: construir obras de excelência, com muita segurança e atendendo aos mais rigorosos padrões de qualidade e produtividade. Já entregamos 6.216 unidades em 25 empreendimentos de médio e grande porte e os acidentes de trabalho aqui estão muito abaixo da média nacional”, destaca Rafael Nascimento, sócio fundador da empresa.
A pesquisa da ABRAINC também mostra que, na construção civil, as medidas preventivas incluem cursos sobre as normas técnicas específicas, legislações e demais aspectos que envolvem a saúde e segurança dos trabalhadores.