COPA LOURUZ : Oportunidade para experiências
O Pelotas terá pelo menos uma mudança na equipe para a partida deste domingo, diante do Farroupilha, às 15h30, na Boca do Lobo, pela segunda rodada Valmir Louruz. Paulo Porto pode até fazer outras modificações, pois pretende aproveitar essa competição para realizar alguns “experimentos”.
Mesmo sem revelar o que pretende fazer, a atuação do time no segundo tempo diante do Palmeirense, na quarta-feira, deixa uma dica: Itaqui pode ganhar a vaga de João Paulo na lateral-direita. Gilian não deve começar a partida – pelo menos entrando no lugar de um meio-campista. Porto já deixou claro que não pretende iniciar jogos com três atacantes.
O treinador admitiu na entrevista coletiva de ontem a hipótese de fazer algumas experiências nas partidas da Copa Louruz. “Na outra competição, a Luiz Fernando, cada jogo é uma decisão, são jogos de 180 minutos. Agora na copa da região sul é um pouquinho diferente, se a gente tiver que fazer algum experimento essa competição é mais adequada”, afirmou.
Para começar o Far-Pel, a equipe terá pouca diferença em relação ao jogo passado. Mas, no decorrer da partida, o treinador pode fazer as cinco modificações permitidas pelo regulamento. “No decorrer da partida, o nosso planejamento é utilizar outros atletas, até porque na quarta-feira (contra o Palmeirense, em Palmeiras das Missões) vamos ter a primeira decisão. E queremos ter o grupo completo”, frisou.
A provável escalação para o Far-Pel é Igor Rayan; Itaqui, Stevys, Eduardo Praes e Vinícius Silva; Artur, Jô, Mateus Cancian, Bruno Donizete e Adilson Bahia; Léo Mineiro.
Badico preocupado com erros nas finalizações
O Farroupilha poderia ter goleado o Santo Ângelo, quarta-feira, em Santo Ângelo, pela Copa Luiz Fernando Souza. Mas só empatou por 2 a 2. As chances de gols desperdiçadas pela equipe são motivo de preocupação ao técnico Badico. Uma deficiência que necessita ser corrigida para o Far-Pel de amanhã na Boca do Lobo. Até porque nesse jogo, as oportunidades de ataque não devem ser tão fartas como na partida realizada nas Missões.
Badico reconhece que atuação do Farroupilha na quarta foi consequência do maior tempo de preparação (embora de apenas 14 dias) em relação ao adversário. “É natural que nós teríamos que ter uma supremacia no jogo e fizemos isso com autoridade. O que me deixou muito preocupado foi a questão das finalizações. Nós tivemos pelo menos 19 conclusões a gol, com um aproveitamento muito baixo”, comentou.
O treinador do Farroupilha entende que no clássico, o Farroupilha entra em campo como “franco-atirador”. A responsabilidade é do Pelotas. “É uma equipe forte, uma equipe grande, que está acima das nossas condições em termos de estrutura, de qualidade técnica”, ressalta. “Não tem como igualar as forças, o Pelotas sempre é favorito”.
Quanto ao time, a tendência é de repetição da escalação. A hipótese de contar com Willian Ribeiro é inviabilizada pela falta da condição legal de jogo. O Farroupilha deve começar a partida com Samuel; Douglas Tuchê, Alair, Fuca e Ihuur; Ceará, Vinícius Costa, Elias, Roiter e Gabriel Lima; Maike.