Diário da Manhã

sábado, 28 de dezembro de 2024

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CPERS/SINDICATO : Caravana da Educação defende direitos do magistério gaúcho

10 junho
09:12 2015

Serão 42 dias de paralisação em 42 cidades núcleos do CPERS/Sindicato. Os professores estaduais pretendem mandar um recado para o governador José Ivo Sartori.

MAURO Rogério Amaral e Helenir Schürer, durante a manifestação Alisson Assumpção/DM

MAURO Rogério Amaral e Helenir Schürer, durante a manifestação
Alisson Assumpção/DM

Começou ontem em Pelotas a Caravana da Educação. O movimento pretende mobilizar a categoria em todo  estado para, principalmente, lutar contra o que chamam de “pacote de maldades”, ou seja, o pacote de ajustes fiscais que o governador começou a aplicar desde o início do mandato. O primeiro dia da Caravana mobilizou cerca de 150 pessoas na cidade, contando com representantes de outras regiões e com a direção da central do CPERS (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul).

A escolha de Pelotas para começar a caravana, de acordo com Helenir Schürer, presidente da central do CPERS, é um reconhecimento à capacidade de mobilização da cidade. A presidente salientou que 98% das escolas paralisaram. A primeira parada da caravana ocorreu em frente ao IPE (Instituto de Previdência do Estado). Segundo Mauro Rogério Amaral, dirigente do 24º Núcleo CPERS, combater a precarização do IPE–saúde é um dos pontos que norteia a marcha dos professores.  O dirigente destacou a negligência dos médicos cadastrados, cobranças indevidas falta de peritos e especialistas e afirma que, no entanto, “o desconto das taxas do IPE-previdência e do IPE-saúde é sagrada no final do mês”.

Os manifestantes realizaram ainda mais duas paradas: 13 minutos (para simbolizar o reajuste de 13% do piso nacional e que não é pago aos professores) na rua Gen. Osório e em frente à 5ª CRE (Coordenadoria Regional de Educação), na rua Barão de Butuí. O recado, segundo a presidente da central do CPERS, é de que os professores não deixarão que se mude o IPE-saúde, não permitirão que se mexa no plano de carreira e, afirmando que têm pouca perspectiva de se cumpra a lei do piso nos próximos quatro anos, não se calarão. Amanhã a caravana estará em Rio Grande, 6º Núcleo, e na quinta-feira em Camaquã, 42º Núcleo.

CAMINHADA dos professores até a 5ª CRE Foto : Alisson Assumpção/DM

CAMINHADA dos professores até a 5ª CRE
Foto : Alisson Assumpção/DM

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