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sexta, 15 de novembro de 2024

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CPERS/SINDICATO : Eduardo debate demandas da diretoria

02 maio
08:21 2019

O governador Eduardo Leite recebeu,  segunda-feira, no auditório Paulo Freire, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), a diretoria do Cpers/Sindicato.

Também participaram os secretários Faisal Karam (Educação), Leany Lemos (Planejamento, Orçamento e Gestão) e Marco Aurelio Cardoso (Fazenda), os chefes da Casa Civil, Otomar Vivian, e da Casa Militar, coronel Júlio César Rocha Lopes, e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa.

Em conversas anteriores, foi acordado que o governador Eduardo Leite receberia o sindicato para que a categoria pudesse apresentar as principais demandas. De acordo com a presidente do Cpers, Helenir Schürer, as duas pautas prioritárias são a reposição salarial das perdas inflacionárias e a abertura de novos concursos públicos.

“Entendemos que uma mesa de negociação está sendo instalada, com a participação dos secretários, e isso faz com que tenhamos todos os elementos para discutir a questão seriamente”, comenta Helenir.

A presidente também entregou um documento solicitando que o valor do vale-refeição repassado à categoria não seja estornado da folha de pagamento. O pedido também foi feito à gestão passada, em janeiro de 2015.

O governador se mostrou sensibilizado com as dificuldades expostas pela presidente, mas explicou que, devido à situação financeira crítica do Estado, não é possível falar em aumento salarial.

“Não termos essa possibilidade de reposição salarial não significa menor disposição ao debate. A demanda é legítima e justa, mas o foco do governo está em conseguir equilíbrio para voltar a pagar os salários dos servidores em dia, e acreditamos fortemente que isso será feito até o final do ano. Esse é nosso principal compromisso para este ano”, explicou Leite.

O secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, trouxe números para detalhar o tamanho da dificuldade do RS. “Hoje, podemos dizer que 85% do orçamento estadual está destinado à folha de pagamento dos servidores”, informou.

As medidas que estão sendo tomadas, como a renegociação da dívida com a União e o adiamento do pagamento de precatórios, permitem que o atraso no repasse dos salários dos servidores seja menor.

DIANTE das dificuldades financeiras, Eduardo não falou em aumento salarial

DIANTE das dificuldades financeiras, Eduardo não falou em aumento salarial

Leite lembrou que essa primeira reunião, da qual participou, não significa que a negociação esteja esgotada. “Estamos inaugurando o processo de conversa. Estamos aqui para encontrar motivação para a categoria, mas é evidente que isso esbarra nas questões matemáticas”, ponderou o governador.

Leite afirmou que, embora a reposição solicitada, de 28,8%, seja impossível, o governo está aberto ao convencimento. “A conversa foi muito republicana. Nos abrimos ao diálogo, e queremos que o outro lado também esteja aberto”, destacou.

Nova reunião com a categoria foi marcada para o dia 13 de maio, desta vez, sem a presença do governador. No período, o impacto do pedido que envolve o vale-refeição será estudado pelas pastas envolvidas.

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