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segunda, 23 de dezembro de 2024

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DANÇA : “Fran por ela mesma” conta trajetória da pelotense Francine Lemos

DANÇA : “Fran por ela mesma” conta trajetória da pelotense Francine Lemos
24 novembro
09:00 2020

Por Carlos Cogoy

Em dezembro ela estará realizando mais uma edição do “Mulheres na Cena”. A iniciativa da dançarina e coreógrafa pelotense Francine Lemos, que acontecerá online, abre espaço para apresentações e palestras de mulheres ligadas à dança. O objetivo do projeto é a itinerância, percorrendo diferentes cidades no Estado. O protagonismo feminino também tem sido a marca de projetos como o “Interação Urbana”. E a primazia, diz ela, não impede a participação e trocas com dançarinos. No entanto, o esforço é pela valorização da mulher em manifestações como o Hip Hop. O empenho na produção de eventos, dedicação ao constante aprendizado, e aulas para diferentes idades, têm caracterizado a trajetória de doze anos ligados à dança. E um pouco mais sobre Francine, pode ser conhecido através do documentário “Interação Urbana – Fran por ela mesma” (18,39 minutos), que foi lançado na Semana da Consciência Negra. Para assistir, acesse o canal Paralelo 33 Transformundo no Youtube.

Ela ministra aulas, profere palestras e é jurada em eventos

DOCUMENTÁRIO foi gravado em agosto, com a participação da DJ Dola, e direção de Betinho Mereb. As gravações, alternando depoimentos e performances coreográficas, aconteceram no Porto. No vídeo, Francine narra algumas das principais etapas na trajetória. Estudante de dança na UFPel, ela já participou de festivais, em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Mas, para alcançar conquistas como o segundo lugar na batalha online “Summer Dancer Brasil 2020”, além da dedicação aos ensaios, ela primeiro teve de vencer uma aposta. É o que conta a mãe da dançarina, em depoimento ao fim do vídeo.

APOSTA – Na infância, Francine lembra que acompanhava grupos de dança na tevê. Alguns passos eram ensaiados nos encontros na igreja. Porém, empolgou-se quando assistiu a divulgação sobre grupo que iria dançar em Las Vegas. Para conquistar o apoio da mãe, ela tratou de sugerir uma aposta. Se melhorasse as notas na escola, teria o apoio para participar do projeto “Chibarro” no centro da cidade. A menina se superou na escola, e a mãe passou a leva-la até o Ponto de Cultura. Era 2008, e Francine recorda do aprendizado com Camila Freda. Na sequência, aulas em grupos como Piratas de Rua e Trem do Sul.

INTERAÇÃO – Desde então, Francine tem desenvolvido projetos sociais através da dança. E a experiência já esteve em espaços como igrejas, diretório de estudantes, escolas e academias. Ela acrescenta que interage com as famílias dos jovens, conhece a realidade, e identifica o quanto a arte pode ser o estímulo para futuro longe da violência.

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