Diário da Manhã

quinta, 26 de dezembro de 2024

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DE VOLTA : A alegria de Léo Dias

28 fevereiro
08:49 2014

Depois de quase um ano sem começar uma partida, o meia Léo Dias apareceu entre os titulares do Brasil, quarta-feira, em Porto Alegre. “Me senti muito feliz em poder jogar uma partida, ainda mais um jogo contra o Inter, no Beira-Rio”, disse ontem o meia-atacante. Esse retorno tem um significado especial para o jogador, que passou por três lesões sérias nos três anos anteriores. Mas foi driblando uma a uma para chegar a este momento em que falta apenas a sequência de jogos.

A última vez em que Léo Dias entrou em campo para começar uma partida ocorreu há quase um ano, jogando pelo Anápolis. O jogo era contra o Goiás pelo Campeonato Goiano. “Senti um pouco de falta de ritmo de jogo, mas nosso time joga muito certinho, bem encaixado e assim fica fácil para quem entra na equipe”, comentou o meia, de 32 anos, se referindo a atuação contra o Inter.

Léo ganha à frente de Alex e recebe a marcação de Ernando: o meia começa uma partida depois de quase um ano Foto: Ítalo Santos/Assessoria GEB

Léo ganha à frente de Alex e recebe a marcação de Ernando: o meia começa uma partida depois de quase um ano
Foto: Ítalo Santos/Assessoria GEB

Léo Dias foi a surpresa no time do Brasil, entrando no lugar de Nena. Uma função mais avançada do que costumava fazer em outras equipes. “Estou treinando nesta função desde o começo do ano e já me sinto bem. É um pouco diferente, não gosto muito de jogar de costas, mas estou me adaptando e o importante é estar jogando e ajudando o grupo”, completou.

A importância de estar jogando é mais do que palavras, é um sentimento de qum passou por muitos desafios nas últimas temporadas. Foram três lesões sérias: púbis, tendão de Aquiles e joelho. Após longo período de recuperação, Léo Dias enfrentava as consequências do esforço para retomar a forma física. Essas consequências eram as lesões musculares. O técnico Rogério Zimmermann depositou confiança na sua recuperação e, a partir de quarta-feira, o meia começou a mostrar que a aposta não foi em vão. O pior já passou. Falta apenas sequência de jogos. E a meta é retomar o alto nível de 2009, quando jogava na Ulbra.

Folga bem-vinda, antes do Juventude

Desde a primeira semana de disputa do Campeonato Gaúcho, o Brasil não tinha uma folga na tabela que possibilitasse recuperação dos jogadores. Após dois jogos complicados fora de casa – diante de Aimoré e Internacional -, o Rubro-Negro fica sete dias sem compromisso pelo Campeonato Gaúcho. O próximo jogo é diante do Juventude, dia 6 de março, às 19h, no Bento Freitas.

Os últimos resultados – duas derrotas e um empate – fizeram que a diferença para o terceiro colocado do Grupo A desaparecesse. O Veranópolis pode, inclusive, passar o Brasil (joga sábado, diante do Juventude, no Antonio David Farina), caso pontue nesta 11ª rodada. Já a diferença para o quinto colocado, o Lajeadense, é de seis pontos. O time de Lajeado enfrenta o São José, sábado, na Arena Alviazul.

O Brasil segue com a melhor defesa do campeonato: cinco gols em 11 jogos – dois a menos do que Inter e Veranópolis. Em mais da metade dos jogos (seis) passou sem tomar gol e quando teve a defesa vazada foi apenas uma vez por jogo. Mas há um detalhe: os últimos três gols tomados ocorreram no final das partidas. Diante de Esportivo e Aimoré, Luiz Müller foi vencido aos 46 minutos do segundo tempo. Já contra o Inter, o gol de Wellington Paulista saiu aos 38.

Para o próximo jogo, o desfalque certo é Washington, que tomou o terceiro cartão amarelo na quarta-feira. Rafael Foster e Túlio Souza retornam ao time, após cumprir suspensão. Já Cirilo depende da recuperação de uma lesão muscular. O zagueiro não participou das últimas partidas. Primeiro, por suspensão; depois, por causa da lesão.

Bate Pronto – por Caldenei Gomes

Impressionante

aIMG_9059O Brasil não surpreende, porque é um time conhecido e cujas virtudes se repetem há bastante tempo. Mas impressiona cada vez mais. A atuação diante do Internacional, quarta-feira, no Beira-Rio, serve de modelo em aplicação tática, personalidade para jogar e eficiência. Perdeu por 1 a 0, mas o mais justo teria sido o empate; e, se tivesse vencido o jogo, não seria nenhuma zebra.

Que o Brasil mantém uma base de quase dois anos, todos sabem. Que essa repetição é a causa do sucesso, também não é novidade. O importante é que o time não estagnou. Tem evoluído. O futebol apresentado no Gauchão é superior ao demonstrado no ano passado. Até porque não existe agora o argumento que os adversários são fracos. Faltava o desafio contra um grande time brasileiro. Isso ocorreu na quarta.

O time de Rogério Zimmermann marcou como sempre. Não deu chutões. Colocou a bola no chão e jogou. Poderia ter feito gol – duas chances claras com Fernando Cardozo e Alex Amado (foto). Perdeu no detalhe. Ma nesse tipo de jogo, a atuação é mais importante do que o resultado.

Surpresa

A surpresa na escalação do Brasil foi a presença de Léo Dias no lugar de Nena. Surpresa, porque Rogério Zimmermann não costuma mudar o time em função do adversário. Surpresa porque Léo Dias vinha sendo pouco aproveitado, mas, quando entrou no time (sempre no segundo tempo dos jogos) foi nessa função centralizada do ataque. Desta vez, à frente dos meias do time e às costas dos volantes adversários.

Foi bem. Provou que está recuperado. Já na esquerda, Zimmermann preferiu a mudança simples, com a entrada de Edu Silva no lugar de Rafael Forster. Num time ajustado, sem dar espaço para o Inter jogar, o lateral superou a falta do ritmo de jogo. E ainda saiu valorizado pela decisão do treinador, já que havia a hipótese (até mais esperada) do deslocamento de Wender para o lado esquerdo.

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