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DE VOLTA PRA CASA : Antônio Freitas morou em nove países e o Farroupilha é a chance dele se tornar conhecido no futebol brasileiro

16 abril
08:45 2018

Depois de morar em nove países de quatro continentes, Antônio Freitas, 39 anos, voltou para casa. A oportunidade de treinar o Farroupilha na Terceirona é chance de construir carreira no futebol brasileiro. Ele está trabalhando pelo clube desde novembro. A pré-temporada começou há dois meses. A estreia na competição só irá ocorrer no dia 29. O primeiro jogo será diante da Associação Nova Prata fora de casa.

Olhando para o futuro: treinador espera colocar Farroupilha no Acesso Foto: Gabriel Xavier/AI GAF

Olhando para o futuro: treinador espera colocar Farroupilha no Acesso
Foto: Gabriel Xavier/AI GAF

Antônio Freitas não conseguiu ainda firmar uma relação com o futebol de Pelotas, embora seja pelotense. Ele começou a carreira de atacante no Progresso, mas ainda jovem foi jogar nas categorias de base do Juventude. Sua história de jogador é escrita em várias línguas: esteve na Espanha, em Portugal, Suécia, Bielorrússia, Índia, Colômbia e Panamá, além de passagem por alguns times gaúchos: Avenida e Passo Fundo.

Em 2010, o cidadão do mundo Antônio Freitas resolveu encerrar a carreira de jogador. Chegou a trabalhar em outras atividades – como na Prefeitura de Pelotas. Mas teve que usar o passaporte novamente para iniciar a trajetória de técnico. Foi trabalhar na Indonésia. Depois passou pelo Bahrein. Tinha uma proposta para trabalhar na China, mas resolveu voltar para perto da família e buscar espaço no futebol brasileiro.

PROFISSIONALISMO – As dificuldades a serem enfrentadas no Farroupilha não assustam o treinador. “Eu esperava encontrar dificuldades, mas o mais importante é a oportunidade”, afirma. Antônio Freitas aceitou o desafio apresentado pelo presidente Marcus Napoleão de promover uma reestruturação e renovação no futebol do Tricolor. Do grupo de 25 jogadores, cinco apenas são remanescentes do ano passado: Jeferson, Carlos Gatto, Ihur, Jhonatan Passarinho e Rafinha.

“Nossas três palavras-bases são: profissionalismo, organização e planejamento. Nossos atletas têm que ser profissionais. Não existe mais espaço no futebol para os boleros”, afirma o treinador, citando o exemplo de três jogadores (dois deles eram titulares). O trio abusou das baladas, chegou atrasado ao treino matutino e foi dispensado. Uma medida que serviu de alerta para os demais andarem na linha.

Sete jogadores vieram de fora da cidade. Para eles, o clube dá moradia e fornece a alimentação. Os demais têm o café da manhã no Nicolau Fico. As viagens mais longas serão feitas na véspera do jogo. Antônio Freitas tem se juntado ao presidente para buscar parcerias. Os apoiadores são Radiologue, Angelus Pax, Companhia das Frutas, Biscoitos Zezé e Porto 5.

Antônio Freitas tem a missão de contribuir para reestruturação do Farroupilha: profissionalismo, organização e planejamento Foto: Gabriel Xavier/AI GAF

Antônio Freitas tem a missão de contribuir para reestruturação do Farroupilha: profissionalismo, organização e planejamento
Foto: Gabriel Xavier/AI GAF

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