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domingo, 05 de maio de 2024

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DECISÃO DA SÉRIE D : Brasil já está em Minas para enfrentar o Tombense

13 novembro
09:44 2014

Numa semana história para o Brasil, que pode conquistar domingo seu primeiro título de uma competição nacional, as atenções se desviam para o julgamento de amanhã no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no Rio de Janeiro. Oito jogadores do time foram denunciados pelo procurador do tribunal, Paulo Schmidt, por envolvimento na confusão de Londrina. A equipe rubro-negra pode ficar desfalcada para a segunda partida da decisão da Série D contra o Tombense, em Muriaé.

O técnico Rogério Zimmermann, que corre risco de punição rigorosa (ele foi denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, os quais prevêem penas de uma a seis partidas de suspensão no artigo 258; e 360 a 720 dias de suspensão no artigo 243-D), acredita que será feita justiça no julgamento desta sexta-feira. “Temos que acreditar nos homens, que são os que julgam. Que estejam iluminados para fazer a justiça”, disse o treinador.

Felipe Garcia é um dos que não está certo na decisão: oito jogadores dependem do julgamento de sexta Foto: Alisson Assumpção/DM

Felipe Garcia é um dos que está certo na decisão: oito jogadores dependem do julgamento de sexta
Foto: Alisson Assumpção/DM

Antes do início da viagem para Muriaé nesta quarta, Zimmermann assegurou que a preocupação tem sido apenas com o jogo. “Não podemos ficar pensando no julgamento, e só pensar no jogo na sexta-feira à tarde”. É certo que ele não poderá contar com Rafael Forster e Washington – os dois suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Mas a escalação para domingo passa necessariamente pelo julgamento de amanhã.

Os oito denunciados são: Eduardo Martini, Cirilo, Brock, Nunes, Zotti, Gustavo Papa, Márcio Jonatan e Éder. A situação mais complicada é a de Martini, que – como os demais foi denunciado no artigo 257 (rixa, confusão ou tumulto) – responde também pelo artigo 254-A (agressão física), que pode dar de quatro a 12 partidas de suspensão.

“Podem desequilibrar a final”

A marcação do julgamento da confusão de Londrina (briga entre jogadores e membros de comissão técnica das duas equipes) para data anterior a decisão da Série D pode acarretar desequilíbrio na final de domingo. Essa é a principal contrariedade do vice de futebol do Brasil, Cláudio Montanelli. Ele ressalta também que o time pelotense foi vítima de um ambiente hostil armado pelo Londrina na partida de volta das semifinais, dia 1º de novembro, no Estádio do Café.

“Essa pressa para marcar o julgamento antes da decisão do campeonato pode causar um desequilíbrio na final de domingo, com o Brasil perdendo um ou mais jogadores”, disse o dirigente, que ontem à noite, acompanhado do presidente Ricardo Fonseca, reuniu-se em Porto Alegre com o advogado Alexandre Borba, responsável pela defesa do clube no STJD.

O encontro serviu para discutir alguns pontos da defesa do Brasil. É certo que o cinegrafista da RBS, Jeferson Kickhofel, que foi agredido por pessoas identificadas com o Londrina, será peça-chave na defesa do clube pelotense. A argumentação é que os jogadores xavantes entraram na briga para evitar, num primeiro momento, que Rogério Zimmermann fosse agredido; e depois para defender Jeferson, que fazia imagens do primeiro “round” do conflito.

Montanelli contesta a ausência de Alex Brasil, gerente do Londrina, da lista de denunciados. “Foi ele que começou a agressão no Jeferson”, lembrou.

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