DIA 30 : Mobilização para greve geral contra Temer e reformas
Dia 30 deste mês acontecerá greve geral no País. A luta que tem à frente, centrais sindicais como CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e a Pública- Central do Servidor, planeja movimento mais amplo e forte do que a histórica greve geral realizada a 28 de abril. Afinal, os motivos se acentuaram e, assim, além das chamadas “reformas”, nas áreas trabalhista e da Previdência, que atingem direitos sociais conquistados durante décadas, bem como tende a condenar o trabalhador a ficar cada mais distante da aposentadoria, também o presidente Michel Temer foi denunciado, delatado e flagrado. Acusado de corrupção passiva, obstrução da justiça e organização criminosa, em meio ao “desgoverno”, o presidente Temer tentou desviar da crise política e ética, ausentando-se do País durante a semana. Alguns analistas observam que Temer tem evitado a renúncia, pois estar no “Planalto” lhe garante “foro privilegiado” diante das inúmeras acusações.
PELOTAS está mobilizada para a sexta-feira. Assim, iminência de paralisação do transporte coletivo, urbano e intermunicipal, bem como diferentes segmentos da comunidade. A líder sindical, professora Carla Cassais explica: “A greve está certa, estamos com a banca no Calçadão desde semana passada, os sindicatos e os movimentos, entregando panfletos, chamando atenção da população. Na terça-feira fizemos o ‘Esquenta para greve’, com apresentações culturais. Nesta semana vamos entregar panfletos nas paradas de ônibus, usar carros de som com ‘spots’ chamando para greve nos bairros, entre outras ações de mobilização e informação. Teremos reuniões das ‘frentes’ e das centrais para acertar detalhes do dia”.
UNIDADE – A exemplo do dia 28 de abril, quando houve ato e caminhada com milhares pelas ruas centrais da cidade, na sexta-feira acontecerá programação para que a população participe e expresse sua indignação com a sucessão de escândalos no governo Temer. A greve decorre de unidade e luta em defesa de direitos. Assim expressam: Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB); Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); Conlutas – Central Sindical e Popular (CSP); Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB); Central Única dos Trabalhares (CUT); Força Sindical; Intersindical – Central da Classe Trabalhadora; Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST); Pública – Central do Servidor; União Geral dos Trabalhadores (UGT).