Dia de protestos no País contra os cortes na Educação
Entidades estudantis vão às ruas
Dezenas de cidades brasileiras registraram, desde a manhã de ontem, atos em defesa da educação e contra a reforma da Previdência. Até por volta de 18h30, 72 cidades de 23 estados e do Distrito Federal haviam tido protestos pacíficos.
Desde maio, após governo do presidente Jair Bolsonaro anunciar cortes na educação, esta é a terceira mobilização nacional em defesa do setor. A primeira foi em 15 de maio e ocorreu em ao menos 222 cidades de todos os estados e do DF. A segunda aconteceu em 30 de maio, em pelo menos 136 cidades de 25 estados e do DF.
Os protestos desta terça-feira foram convocados por entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
A pauta contra a reforma da Previdência tem sido recorrente em atos que envolvem críticas ao governo federal. A proposta de emenda à Constituição que altera as regras da Previdência foi enviada pelo Executivo ao Congresso. O texto já foi aprovado em dois turnos na Câmara e agora está sendo discutido pelo Senado.
PELOTAS
Na Princesa do Sul o ato ocorreu à tarde, no Largo do Mercado, e reuniu algumas centenas de manifestantes, num grito em defesa principalmente das instituições públicas federais de ensino, no Município: Universidade Federal de Pelotas e Instituto Federal Sul-riograndense (IFSul). Até o início da noite não houve nenhum registro de confusão. E não estão descartadas novas manifestações na tentativa de sensibilizar o governo federal no sentido de rever a proposta de cortes relevantes na Educação.