DIA DO TEATRO : Espetáculo “Alucinações”
Quarta às 20h no Ânima Cultural, apresentação da Cia. Teatral V.I.D.A.
Por Carlos Cogoy
Programação especial no Dia Mundial do Teatro, que transcorrerá quarta. No Ânima Cultural – Praça Cel. Pedro Osório 62 -, haverá apresentações cênicas. Às 20h, abertura com Cia. CEM Caras (IFSul), sob a direção de Flávio Dornelles, que interpretará fragmento de “Baal, o associal” de Bertolt Brechet (1898/1956). No elenco: Carlos Escolto; Johann Ossanes; Victor Albany. A seguir, monólogo “Alucinações”, que comemora quarenta anos de teatro do ator e diretor Cid Branco. Em cena, a atriz Larissa Rosado. Apoio: Museu do Doce; Ânima; Sindicato dos Bancários; CEM Caras. Ingresso a R$10,00. Informações: 9 8455.5994.
MONÓLOGO está baseado na crônica “Coroa de Orquídeas”, autoria de Nelson Rodrigues (1912/1980). Conforme Cid Branco, trata-se de livre adaptação do texto que expõe conflitos interiores, abolindo a fronteira entre o real e o ficcional. Cid acrescenta: “Na adaptação, que terá duração de 45 minutos, um escritor está criando trama, quando se depara com alucinações. A crônica ‘rodrigueana’ é atemporal, e pode ser identificada com a sociedade atual, pois boa parte da população está padecendo de algum tipo de sofrimento emocional”. A Cia. Teatral Vivendo Interpretando e Distribuindo Arte (V.I.D.A.), há três meses começou a preparação do espetáculo. Na apresentação, participação especial de Teci Pereira Jr. Após a encenação, haverá confraternização.
ATRIZ Larissa Rosado começou em 2004, participando do Grupo Oficina de Teatro, sob a direção de Flávio Dornelles. Entre as montagens: “Nadim”; “O casamento do pequeno burguês”; “O Guetto”; “Fuenteovejuna”. Participando da Você Sabe Quem Cia. de Teatro, integrou a montagem “A boneca Dorothy”. Em 2010, ingressou no curso de Teatro da UFPel.
QUARENTA anos de teatro do pelotense Cid Branco. Ele diz que o início foi aos dez anos em 1979. À época, Cid participou de montagem de evangelização espírita. Durante período, esteve na então FEBEM. Em 1982, conheceu o Grupo de Arte e Expressão Espírita (GAEE), e integrou elencos de peças como “O caso da laranja charmosa”, “Ópera do jornaleiro”, “Cantiga para acordar” e “Antrópole”. A partir de 1992, como artista mambembe, passou a realizar performances pelo país. E houve períodos em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná. Desde 1996, monta monólogos através da Cia. V.I.D.A. Entre os personagens, destaque para o clown “Sid Tropesso”. O retorno ao sul foi para cuidar da mãe idosa. E, entre 2002 e 2015, esteve residindo em Rio Grande, ministrando a oficina de palhaçaria.
TEATRO – Cid diz que foi diagnosticado com “Artensis Teatrolis”. Assim, necessita de doses diárias de palco. Ele informa que “Alucinações”, também será apresentada sexta às 20h no Museu do Doce – Praça Cel. Pedro Osório 8. Como projeto, neste ano estará teatralizando algumas músicas do compositor e poeta Pedro Munhoz. Trata-se do espetáculo “Olhares de Pedro”.