DIABLURAS : Soul, blues e samba com “Black Feeling”
Nesta sexta às 22h, estreia da banda “Black Feeling”, que apresenta diferentes ritmos da música negra
Por Carlos Cogoy
A riqueza e amplitude sonora da música negra, com instrumentistas experientes, e uma intérprete talentosa. Essência da “Black Feeling”, cuja estreia acontece no Diabluras – rua Félix da Cunha 954 -, nesta sexta às 22h. Na abertura, apresentação da banda “Sociedade Vegetal”. Ingresso antecipado a R$10,00, pode ser adquirido no Studio CDs – Calçadão com Neto -, Bem Brasil no Mercado Público, padaria Bom Gosto no bairro Simões Lopes, e restaurante Sabor Gostoso – avenida Domingos de Almeida 886.
IDEIA – O grupo divulga: “Como diz o nome da banda, a música proposta transita por todos os ritmos de influência da música negra. Então, com pitadas do soul, blues, funk setentista, rock’n roll, samba, jazz, samba-rock, samba-punk, MPB, forró e Rap. Enfim, uma fusão atual que bem representa a contemporaneidade, com muita atitude, swing e balanço. No repertório pode se esperar de tudo, sempre com essa característica ‘bem pegada’ da música de origem africana, e todas as suas ramificações. Por isso a banda pode tocar de Gloria Gaynor a Sandra de Sá, transitando por Tim Maia, Novos Baianos, Amy Winehouse e muito mais. Uma gama eclética, mas bem dançante”.
TALENTOS – A vocalista Josiane Maciel iniciou, na infância, aprendizado na Escola de Música Beatriz Rosselli. Além do violão, também as aulas de canto. Nos anos noventa, foi aluna de canto da professora Eleonora Oxley no Conservatório, onde participou do curso de extensão. Posteriormente, estudos com o maestro Sergio Sisto na Sociedade Pelotense Música pela Música, quando participou de apresentações com a OSPA. Também integrou os corais da UCPel e Sociedade Espírita Dona Conceição. Em 2000, com a banda Atitutde Positiva, foi a melhor intérprete no festival Música de Bar, promovido pela DJ Helô. Após período afastada da música, retornou a cantar há dois anos. Já no ano passado, integrou o grupo Matriz do Samba. Neste ano, a 8 de março, recomeçou a cantar solo e não parou mais, participando de vários eventos. Já o baterista Marcelo Valente cursou música na UFPel, e tem participado de grupos como Transpassos, Reggae da Massa, Crossroads, Crisálida e Magia Negra. Dedicado à educação musical, trabalhou no CAPS, Cerenepe, Lar de Jesus, escolas como Mário Quintana e Gonzaga. Também atua no Instituto de Menores, como professor de percussão. Na guitarra, Ricardo Pantanal. Durante dez anos, integrou a Freak Brotherz. Posteriormente, lançou trabalho solo de Jazz Fusion Rock. Tem participado de diferentes projetos, e está à frente do Estúdio Pantanal. No baixo, Juan da Silva, autodidata que começou aos dezesseis anos. Na trajetória, inúmeras bandas, festivais e projetos, em cidades como Encruzilhada, Santa Cruz do Sul e Dom Feliciano.