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sábado, 23 de novembro de 2024

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DOAÇÕES : Vida nova para Rebeca

17 setembro
08:56 2020

A campanha através da Vaquinha Virtual para a menina Rebeca Dummer, de 3 anos e 4 meses, de Piratini, está recolhendo doações para a pequena tratar de uma diabetes de tipo 1, que está em estado avançado.

A família é de Piratini e buscou tratamento primeiro no Pronto-Socorro de Pelotas, depois procurou ajuda no ICD (Instituto da Criança com Diabetes), em Porto Alegre, e por fim recebeu atendimento na Faculdade de Medicina da UFPel, com nutricionista, pediatra, endócrino, dentista e educadores físicos.

a Rebeca Dummer, de 3 anos e 4 meses, de Piratini, está recolhendo doações para a pequena tratar de uma diabetes de tipo 1, que está em estado avançado.

a Rebeca Dummer, de 3 anos e 4 meses, de Piratini, está recolhendo doações para a pequena tratar de uma diabetes de tipo 1, que está em estado avançado.

Conta a mãe, Aline Dummer, organizadora da campanha virtual: “Somos muito gratos por todos que nos ajudam, mas não é tão simples. Apesar de termos auxílio de todos esses profissionais, o controle da diabetes é difícil; apesar de me dedicar exclusivamente à minha filha, porque não tenho como trabalhar mais, ela precisa de alimentação adequada no horário correto e 5 aplicações diárias de insulina no horário certo. Mesmo fazendo tudo conforme orientações, o controle das glicemias permanece por alguns dias, mas qualquer fator, seja emocional, resfriado ou outro, altera as glicemias. Ainda lutamos com as hipoglicemias (quedas de glicose abaixo de 70), sendo que ela não apresenta sintoma quando está com hipo.”

Aline prossegue na descrição do longo processo: “por orientação médica, ela precisa fazer de 7 a 10 medições diárias, mas, como ela não apresenta sintomas estando em hipo, meço mais vezes, para ter certeza de que não está muito baixo, nem muito alto; as medições ficam em torno de 10 piques por dia, feitos na ponta dos dedos, dando uma ou mais picadinhas em cada dedo. Ela não chora ou reclama das picadas, mas tem muita resistência quanto à aplicação das insulinas. Muitas vezes tenho que pedir ajuda para segurá-la firme e poder aplicar; ela deixa ninguém fazer, a não ser eu.”

A solução se apresentou para melhorar a vida da pequena Rebeca: “Ela recebeu uma doação de 1 leitor e 2 sensores do freestyle libre para fazermos um teste se ela se adaptaria. Isso ocorreu com consentimento da endocrinologista, e, para minha surpresa, ela se adaptou. O libre dá a ela uma qualidade de vida melhor e qualquer mãe quer isso para seu filho, ainda mais para ela na situação em que vive. Para mim, passa uma segurança maior porque posso medir quantas vezes

quiser sem ficar com receio de furar a ponta do dedinho; com o libre, eu consigo inclusive fazer com que ela faça menos insulina ao longo do dia.”

“O sensor freestyle libre custa 239,99 e dura 14 dias, e não temos condições de comprá-lo porque não posso trabalhar para cuidá-la da melhor forma possível, além de morarmos de aluguel, com outros gastos com exames que o SUS não cobre, que são feitos frequentemente. O agravante deste valor é que residimos em Piratini e nenhuma farmácia fornece o produto na cidade; precisamos recorrer a uma franquia em Porto Alegre ou comprar on-line vindo de São Paulo”, explica a mãe.

Contada a história dos Dummer, a Vaquinha Virtual busca suprir o uso do Sensor Libre durante 7 meses. A meta é alcançar R$ 3.500,00.

Vamos ajudar a Rebeca?

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/vida-nova-para-rebeca

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