DUNAS : Propostas da nova gestão no Comitê de Desenvolvimento
Coordenação divulga ações para o Comitê de Desenvolvimento do Dunas (CDD)
Por Carlos Cogoy
Cultura, lazer, esporte, trabalho, renda e solidariedade. Segmentos que serão priorizados pela nova coordenação do Comitê de Desenvolvimento do Loteamento Dunas (CDD) – avenida Ulysses Guimarães 2.057. O grupo formado pelos moradores Michel Knuth, Luan Cunha e Simone Martins, foi eleito ao fim de 2020, pelo conselho gestor que reúne ONGs e instituições governamentais. Em atividade há mais de vinte anos, o CDD teve período atribulado. No segundo semestre do ano passado, algumas lojas que integram a estrutura física foram ocupadas indevidamente, e a coordenação não concluiu o mandato. Em dezembro, no entanto, o Ministério Público reconheceu a legitimidade do CDD para definir sobre a gestão. Com isso, houve o processo para a sucessão. E, neste começo de ano, a nova coordenação está negociando com os antigos lojistas – são 25 espaços para pequenos empreendimentos -, bem como os interessados em ocupar legalmente. De acordo com o grupo, os contratos estarão regularizados até o fim de fevereiro.
AÇÕES – Após fase de efervescência de iniciativas e projetos, em três anos recentes houve declínio nas ações do CDD. O desafio da nova equipe, é pela retomada de parcerias e a execução das propostas. Entre os objetivos, a criação de um observatório de cultura e trabalho, mobilizando a comunidade para ações conjuntas, e o encaminhamento das reivindicações junto ao executivo municipal. De acordo com o estatuto, o conselho gestor é o órgão deliberativo das políticas do CDD. Já a coordenação tem a função executiva. “A coordenação do CDD atua à frente de todas as atividades que acontecem no espaço, seja com instituições governamentais e não governamentais. Além disso, articula com a Prefeitura, as ações comunitárias de interesse para o loteamento Dunas”, acrescenta a equipe.
PARCERIAS – Na estrutura fisica, além das 25 lojas, uma quadra de esporte que necessita reforma, e a sede que dispões de auditório e salas, funcionando como incubadora de empreendimentos sociais. Entre os parceiros governamentais do CDD, projeto Dança no Bairro da UFPel, projeto de capoeira e esportes do curso de educação física da UFPel, SMED e as secretarias municipais de saúde e assistência social. Como parceiros não governamentais, ONG AMIZ, Instituto Universidade da Periferira, ONG Usina Feminista, pontos de cultura Outro Sul e Paralelo 33.
HISTÓRIA – Organização não-governamental e comunitária, o CDD teve origem em 1996 e foi formalizado dois anos depois. Visando contribuir para melhorias das condições econômicas e sociais da população do loteamento, o CDD surgiu em decorrência da cooperação técnica entre Brasil e Alemanha. Em destaque a “Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit” (GTZ), sociedade alemã sem fins lucrativos. O grupo alemão atuou sob encargo do Ministério da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ).