DUPLICAÇÃO DA BR-116 : UCPel adere a mobilização pelo reinício das obras
A Universidade Católica de Pelotas (UCPel), em sintonia com a promoção do desenvolvimento local e regional expressa em sua visão, aderiu à campanha de lideranças e instituições da Zona Sul em prol da continuidade das obras de duplicação da BR-116, no trecho entre Pelotas e Porto Alegre
O chanceler da Instituição, Dom Jacinto Bergmann, e o coordenador do Escritório de Desenvolvimento Regional (EDR) da UCPel, Fábio Castro Neves, acompanharam a comitiva regional que participou de encontro com parlamentares e representantes do Governo do Estado segunda-feira, na capital gaúcha.
Mais de 300 pessoas estiveram presentes na reunião de mobilização realizada no Vestíbulo Nobre Érico Veríssimo, da Assembleia Legislativa. Na ocasião, soluções para a retomada dos trabalhos, como o remanejo de recursos de outras obras, foram discutidas pelos presentes. Dom Jacinto Bergmann finalizou a série de depoimentos das lideranças regionais às autoridades políticas que acompanharam a atividade, destacando a importância econômica da obra e para a segurança de milhares de vidas.
Para o coordenador do EDR, como universidade comunitária voltada para a região Sul do Estado, a UCPel não poderia deixar de participar deste movimento. “As obras de duplicação da BR-116 evitarão a carnificina que hoje ocorre na rodovia em virtude dos acidentes. Também impulsionará a economia da região, pelas melhorias do escoamento da safra agrícola e do acesso ao Superporto de Rio Grande”, diz Castro Neves.
A avaliação do coordenador do EDR é reforçada pelo corpo docente do curso de Engenharia Civil da UCPel, que destaca a segurança da rodovia como fundamental. Isso porque as colisões mais graves são as frontais, e elas geralmente ocorrem em ultrapassagens em rodovias de pista simples, caso da BR-116. Outro ponto que chama a atenção diz respeito aos prejuízos financeiros causados pela paralisação da obra em vários trechos. Além da perda de material, questões técnicas do trabalho podem ser comprometidas, o que demandará retrabalho e aumento do custo final da duplicação.