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terça, 19 de novembro de 2024

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Ecolixeiras serão instaladas nos bairros nesta semana

Ecolixeiras serão instaladas nos bairros nesta semana
03 julho
09:05 2017

A primeira campanha do governo da prefeita Paula Mascarenhas, “Seja Doce com Pelotas”, aponta os primeiros sinais de inspiração no cuidado com a cidade. Um deles é a produção das ecolixeiras que começarão a ser instaladas nos bairros na próxima semana. Feitas a partir da reciclagem de pneus e com mão de obra de apenados, elas beneficiarão a comunidade com locais adequados para o descarte de lixo, mas seu valor para a sociedade é muito mais abrangente.

A população da Ambrósio Perret será a primeira a receber a solução ecológica criada pela equipe da Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura (SSUI) em conjunto com os detentos do Regime Fechado do Presídio Regional de Pelotas – responsáveis pela confecção das 150 unidades disponibilizadas semanalmente.

    Artesanais, sustentáveis e de baixo custo, as ecolixeiras serão implantadas nas regiões onde passam as equipes de varrição de rua, as mesmas que farão a manutenção dos espaços.

Artesanais, sustentáveis e de baixo custo, as ecolixeiras serão implantadas nas regiões onde passam as equipes de varrição de rua, as mesmas que farão a manutenção dos espaços.

Artesanais, sustentáveis e de baixo custo, as ecolixeiras serão implantadas nas regiões onde passam as equipes de varrição de rua, as mesmas que farão a manutenção dos espaços. “Elas são importantes por vários aspectos: possibilitam o local adequado para o descarte, a reciclagem de pneus jogados fora e com mão de obra capaz de promover a inclusão social”, afirmou o secretário da SSUI, Jeferson Dutra.

A iniciativa é uma ramificação da gestão desenvolvida na Secretaria, que também emprega o trabalho prisional na microdrenagem. A aposta resultou, inclusive, que o segmento ficasse de fora da licitação para a operação do serviço de limpeza urbana e rural aberta pela Prefeitura.

Sustentabilidade nascida da cidadania

A ideia surgiu da necessidade de oferecer alternativas nos bairros e tomou dimensão muito mais ampla. O diretor do Regime Semi-Aberto da Susepe e coordenador de projetos de mão de obra prisional, Hamilton Martins, é um dos incentivadores da parceria com a Prefeitura que representa também uma resposta à sociedade. Ele defende que iniciativas como esta demonstram como as penitenciárias podem ser vistas não apenas como instituições de correção e contenção. São fontes abundantes de mão de obra e muito produtivas quando bem aproveitadas.

Martins reforça ainda a relevância em oportunizar a utilização dessa força de trabalho para proporcionar a chance de socialização e de melhores expectativas de vida aos presos. Eles são remunerados e a cada três dias trabalhados, reduzem um na sentença. Esta é uma maneira para os apenados conseguirem, mesmo no cumprimento da pena, serem capazes de colaborar com a sociedade. “É uma forma de dar satisfação à comunidade, principalmente, ao oferecer algo útil”, enfatiza.

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