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ELETROROOTS : Disco reúne a percussão instrumental e o eletrônico

ELETROROOTS  : Disco reúne a percussão  instrumental e o eletrônico
19 novembro
08:43 2020

Nesta quinta às 20h, live de lançamento do disco “Eletroroots”

Por Carlos Cogoy

Um EP com seis faixas 1 – Tarde Verde; 2 – Batuka Cult ’80; 3 – Praia Eletrodance; 4 – Jazzpel; 5 – Reggaetronic; 6 – Sofá na Rua. O disco “Eletroroots” é o terceiro autoral de Davi “Batuka” Mesquita, multi-instrumentista que está à frente de projetos como o estúdio Batuka Records – onde gravou o disco. O lançamento acontece em live nesta quinta às 20h. Para assistir, acesse Outro Sul no Facebook. Conforme Batuka, percussionista natural de Santa Vitória do Palmar – radicado em Pelotas há mais de dez anos -, que já residiu e tocou na Europa, o disco foi viabilizado através de financiamento público do governo federal, o então “Cultura Viva”, e governo do Estado via edital Rede RS Pontos de Cultura.

ELETRORGÂNICO – No EP, consta material que foi produzido, tanto numa fase anterior à pandemia, quanto durante a quarentena. Batuka acrescenta sobre o disco: “Eletroroots é exclusivamente autoral, com a participação do músico Myro Rizoma na faixa ‘Jazzpel’, tocando ledsynth. O disco é marcadamente instrumental e traz o conceito híbrido ‘eletrorgânico’, que consiste na mescla entre elementos musicais eletrônicos e analógicos. Minha voz aparece eventualmente apenas marcando algumas alegorias sonoras. É feito para dançar, composto pela a influência de diversos ritmos da worldmusic como eletroreggae, baião, disco, house, entre outras vertentes da música mundial. A sonoridade é marcada por fortes grooves, e uma atmosfera sonora em clima de festas e festivais de rua, elaborado especialmente com a intenção de soar à altura dos possantes Sound System que marcam esses eventos na Jamaica, Maranhão e São Paulo, outro conceito que o disco busca trazer”.

SOUND SYSTEM – De acordo com Davi, o disco assinala o início do projeto “Sound System”, cujo canal no Youtube é Batuka Sound System. “Nesse projeto, rarei futuramente para Pelotas, o mesmo espírito sonoro, porém também com performances ao vivo. A exemplo de algumas realizadas no Sofá na Rua, conhecido evento local onde contribuo desde as primeiras edições como prestigiador, músico, promoter e operador de som”.

STREAMING – Na trajetória, Davi já gravou os discos “Afribatuka”, que foi lançado em 2003. O segundo, “Musicomundo” foi lançado em 2009 pela UCPel. Sobre o terceiro, ele também menciona: “Todas as etapas foram realizadas no Batuka Records, com algumas tomadas de áudio sendo extraídas de minhas performances ao vivo no Sofá na Rua”. Após o lançamento hoje à noite, o EP poderá ser ouvido em plataformas digitais como Deezer, Spotify, Apple Music e CD Bay. Além disso também ficar disponível no Youtube.

TRAJETÓRIA – Na infância, Batuka morou em Pelotas. Posteriormente, adolescência em Santa Vitória, e fases em Florianópolis e Portugal (2005 a 2008). Ao retornar, participou da efervescência na então Casa do Joquim, ingressou na primeira turma de produção fonográfica na UCPel, e chegou ao cinema através da equipe Moviola. Davi Batuka criou trilhas para filmes como “Estacionamento”, “Futebol Sociedade Anônima” e “Marcovaldo”. Como técnico de som, captou o áudio no documentário “Ô Liberdade”, com Avendano Jr. O período também assinalou a parceria com o ponto de cultura “Outro Sul”, participando de projetos com Betinho Mereb e Edu “Caboclo” Damatta. Entre as iniciativas, participou das gravações de inúmeros discos, entre os quais de músicos como Solon Silva, Dija Vaz, Marco Gottinari, Serginho Ferret, Eduardo Freda, Celso Krause, e a coletânea “Bandito Dios”.

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