Em 18 partidas pela Série B, o Brasil nunca repetiu escalação
O Brasil está chegando à 18ª rodada no Campeonato Brasileiro da Série B sem nunca ter repetido a escalação de uma partida para outra. Já foram aproveitados 26 jogadores. João Afonso foi quem mais jogou até agora, com presença em 16 jogos. Lesões, suspensões e baixo rendimento – e até indisciplina – foram as causas das constantes modificações na equipe.
No ano passado, Eduardo Martini foi quem mais jogou na Série B. O goleiro foi titular em 37 partidas. Só ficou fora do jogo diante do Vasco no São Januário por causa de uma crise de labirintite. Nesta temporada, o goleiro já ficou fora de seis partidas. Não joga há cinco rodadas. O motivo é uma lesão. Na zaga, Evaldo não consegue encarreirar uma sequência de três jogos. O zagueiro já expulso duas vezes.
Na lateral-direita houve revezamento entre Eder Sciola e Wender no começo do campeonato. Ednei se tornou titular, mas ficou fora dos dois últimos jogos por causa de um desconforto muscular. Sciola aproveitou bem a nova chance no time. Marlon está fora da equipe (lesionado) há oito jogos. Até Leandro Leite – antes intocável na titularidade – foi para o banco de reservas, perdendo a vaga para Itaqui.
A linha de meias ofensivos é outro setor com rodízio de jogadores. O trio que mais jogou é formado por Wagner, Rafinha e Marcinho. No ataque, Lincom ganhou a titularidade, mas está lesionado, o que permitiu o reaparecimento de Rodrigo Silva. Cassiano e Misael fizeram a estreia no jogo passado, enquanto William Ribeiro foi aproveitado em dois jogos, mas com a troca de treinador perdeu espaço. Jean sequer foi apresentado ao torcedor.
Cassiano prefere ser extrema
Num ambiente de cobrança, o Brasil começou nesta quinta-feira sua preparação para a partida diante do Boa, terça-feira, no Bento Freitas, pela 18ª rodada do Brasileiro da Série B. O atacante Cassiano falou da hipótese de entrar no ataque, principalmente se Lincom não se recuperar de lesão. Para ele não faz tanta diferença jogar no centro ofensivo ou pelo lado. “Me criei sendo um jogador de lado de campo, como extrema. Mas posso jogar tanto pelo meio como pelo lado, mas minha preferência é jogar pelo lado”, disse o jogador.
A troca de técnico no Brasil mudou também a rotina de Lenilson. Sem jogar, e treinando separado desde o fim do Gauchão, o jogador foi reintegrado ao grupo com a chegada de Clemer. Agora o grupo xavante passa a contar com 29 atletas.
SÉRIE B
O Juventude atravessa o momento de maior provação no Brasileiro da Série B. O time de Gilmar Dal Pozzo não vence há quatro rodadas (dois empates e duas derrotas). É com essa necessidade de voltar a vencer, pois corre o risco de sair do G-4, que o time caxiense enfrenta o líder América/MG, nesta sexta-feira, às 19h15, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.
O time mineiro é o líder da Série B, com 30 pontos. O Juventude pode alcança-lo na pontuação em caso de vitória logo mais – também ficarão igualados em número de vitórias, mas o saldo do América é de 11 gols (contra sete da equipe caxiense). O JU não contará com o goleiro Matheus Cavichiolli, que tem uma lesão no ombro. Oliveira será o substituto.
No outro jogo desta sexta-feira, o Paysandu enfrenta o Ceará, às 21h30, no Mangueirão, em Belém do Pará. Se o time paraense pontuar, o Brasil perde uma posição na tabela de classificação.