EM ALTA : A espera da recompensa Diego faz grande campanha no Farroupilha e espera proposta para 2014
Existe uma dúvida no Farroupilha: quem foi o jogador mais importante deste segundo semestre? Carlos Alberto ou Diego? O volante recuperou parte do prestígio perdido na carreira, depois de ter jogado em grandes clubes do futebol brasileiro. Já o goleiro ganhou reconhecimento profissional e espera ter a recompensa, sendo contratado por um time de primeira divisão. De preferência, do Gauchão.
“Por enquanto, estou esperando, mas não tem nada certo. Tenho um convite do Legião, de Brasília, mas não acertei nada”, diz o goleiro. As boas atuações contra o Pelotas poderia resultar em oportunidade de integrar o grupo áureo-cerúleo. “Só ouvi alguns comentários. Um integrante da comissão (técnica) deles me pediu o telefone, depois do nosso último jogo, mas não me ligaram ainda”, conta Diego.
Foi justamente contra o Pelotas – derrota de 2 a 1, dia 23 de outubro, na Boca do Lobo –, a atuação eleita por Diego como a mais importante deste segundo semestre. “Joguei bem, até porque a equipe deles atacou muito no primeiro tempo”, recorda. “Também teve o Bra-Far no Nicolau Fico, que valorizo por não ter tomado gol”, completa o goleiro.
CARREIRA – Diego Henrique Siqueira, 27 anos, é natural de Lajeado e começou a carreira, em 2006, no Lajeadense. Além de ter passado por equipes gaúchas, o goleiro conquistou espaço profissional em Brasília – inclusive, disputando a Copa do Brasil pelo Sobradinho em 2010. No Farroupilha, ele chegou pela primeira vez em 2011 e ganhou a titularidade ao longo da Divisão de Acesso. Diego retornou ao clube fragatense nesta temporada e, após ficar a reserva de Fabiano, ganhou a posição para se destacar na Copa Sul/Fronteira. “A avaliação é boa da temporada pelo segundo semestre”, afirma.
“Minha principal virtude é a saída de gol, pois tenho bom tempo de bola. Minha altura (1,87m) também contribui”, destaca o goleiro do Farroupilha. As boas atuações foram, na opinião de Diego, consequência de uma série de fatores. “O bom trabalho do Sandro Pires (treinador de goleiros), o ritmo de jogo, a confiança passada pelo Geverton e o apoio de todo o grupo, que é muito bom”, completa.