EM APUROS : Prática contraria teoria
Brasil e Veranópolis eram apontados, antes do começo do Gauchão, como dois candidatos às primeiras colocações. Um pela manutenção do time, que subiu para a Série B do Brasileiro em 2015 e pela sequência da base bicampeã do interior. O outro pelo investimento alto. Também por contarem com treinadores de currículo vitorioso: Rogério Zimmermann e Luís Carlos Winck são os que mais se destacaram nas últimas temporadas no interior do futebol gaúcho. Mas a prática está contrariando a teoria.
As duas equipes, que se enfrentam neste domingo, às 19h, no Bento Freitas, enfrentam dificuldade no Campeonato Gaúcho. Depois de oito rodadas estão com aproveitamento de 33,3%. É verdade que o time serrano reagiu nas últimas três rodadas, somando duas vitórias e um empate. Mas até a rodada passada ocupava vaga na zona de rebaixamento. Uma ameaça que ainda não se afastou totalmente do Antônio David Farina. O Veranópolis nunca foi rebaixado – desde que chegou à primeira divisão em 1994.
Já o Brasil tem empatado demais. São cinco empates em oito jogos. Houve apenas uma vitória e tem duas derrotas. É o primeiro time fora da zona de rebaixamento, com a mesma pontuação de Novo Hamburgo, Lajeadense e Veranópolis (oito pontos), mas com uma vitória a menos. Isso torna o jogo de domingo decisivo.
Quem vencer se habilita à classificação e o que perder vai conviver com a pressão do risco de queda para a segunda divisão. O empate será pior para o Xavante: por jogar em casa e por ter só uma vitória na competição.