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domingo, 28 de abril de 2024

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Em jogo movimentando, Brasil e Novo Hamburgo empatam

Em jogo movimentando, Brasil e Novo Hamburgo empatam
14 fevereiro
08:39 2022
O Xavante queria a segunda vitória consecutiva no Gauchão. Em casa, diante da torcida, já conhecia dois triunfos e um empate. Diante do Novo Hamburgo no domingo (13), às 16h, a bola rolou. Rafael Castro abriu o placar para o Brasil logo cedo, mas Alemão empatou em um senhor gol antes do intervalo. No fim das contas, tudo igual e um ponto para cada.

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O Brasil, ainda invicto em casa ao menos, agora soma 9 pontos. O Novo Hamburgo pode ser chamado de o rei do empate. Tem uma vitória e cinco empates na competição, com 8 pontos. Assim, está sem perder no difícil Estadual, caminhando de grão em grão.
A caminhada xavante parecia que iria para o G4 novamente, o posto almejado para avançar às semifinais. Mas, na sexta rodada, ficou o gosto amargo da ilusão no Bento Freitas. Tudo começou no trunfo da bola parada. Ela resolve jogos e iniciou a favor do Xavante quando o zagueiro Rafael Castro, ainda substituto de Fernando, fez 1×0 antes dos 2 minutos. A partir disso, um jogo cheio de alternativas na Baixada. A torcida estava empolgada. Em escanteio da direita, o levantamento foi de Marllon e a cabeçada de Helerson deu no travessão. Quase o segundo.
Aí o Novo Hamburgo assustou. Felipe Guedes tentou de fora da área e Marcelo, bem colocado, segurou firme. Instantes depois Juliano Pacheco se machucou e deixou o campo. Preocupação na saída do capita, importante na função tática, na técnica e no comando com os companheiros. Ruan entrou frio e também não seria o dia dele. Em falta cobrada da esquerda, Felipe Guedes, muito interessado no jogo, metia a bola para rede. Mas estava impedido. Bem sinalizou o assistente. Só que, menos de dois minutos depois, contra-ataque bem postado do Novo Hamburgo, o atacante Alemão avançou sem medo das linhas inimigas, pedalou, trouxe para perna direita e experimentou um petardo: 1×1, no ângulo da meta. Foi um golaço.
Assim terminou o primeiro tempo. Na etapa final, o NH quis vencer e Bustamante puxou jogada, abriu para esquerda e o chute cruzado do companheiro parou em grande defesa de Marcelo. Os ataques do Brasil surgiam com o nome que a torcida mais cantou na vitória anterior sobre o São José: Luizinho. Pela direita, ele cruzou rasteiro e Paulo Victor errou em bola. Em outro lance, o pequeno Luis levou para o fundo, cruzou e pediram pênalti na área do NH. O juiz nada marcou.
O Novo Hamburgo ainda perdeu chance inacreditável com Felipe Guedes. Após troca de passes, ele apareceu livre para concluir da entrada da área, mas mandou por cima. Marcelo apenas reclamou com os companheiros. O Brasil insistiu na dele. Uma troca de passes chegou para o ingresso Thiago Santos, na vaga de Bruno Paulo. Thiago levou para o fundo e, na hora de servir Paulo Victor, chutou fechado demais, nas mãos de Lucas. O goleiro ainda se atrapalhou em dois cruzamentos. Um deles quase entrou olímpico, em cobrança venenosa do habilidoso Marllon.
Para o fim do jogo, Marllon ainda saiu. Machucado, o volante Ruan, também deixou o campo preocupando. Sentiu forte problema no joelho. Quebrador de galhos, o zagueiro Gilberto Alemão foi à luta. Pelos lados xavantes, a direção, com Arthur Lannes, confessou que será necessário contratar para suprir as ausências de Juliano e Ruan nos próximos jogos. Perder dois pontos em casa até era possível à está altura, mas perder dois volantes aos próximos jogos pesa no planejamento do Brasil.
Com acréscimo percorrido, muita correria e muita transpiração, final de jogo com placar de 1×1. Vale a lembrança, que, numa jogada trabalhada, o Novo Hamburgo colocava a virada no placar, mas o assistente erroneamente apontou impedimento. O Xavante teve chances de ganhar o jogo, mas também escapou da primeira derrota em seus domínios. Na quarta-feira (15), duelo difícil com o Internacional no Beira-Rio, em Porto Alegre. O Brasil não pontua contra o Inter desde o vice gaúcho em 2018.
FICHA TÉCNICA: BRASIL 1×1 NOVO HAMBURGO
BRASIL: Marcelo; Karl, Rafael Castro, Helerson e Henrique Ávila; Juliano (Ruan, depois Gilberto Alemão), Gabriel Araújo, Marllon (Joanderson), Luizinho, Paulo Victor e Bruno Paulo (Thiago Santos). Técnico: Jerson.
NOVO HAMBURGO: Lucas Maticoli; Léo, Micael, Islan e Higor; Heleno (Luís Gustavo), Felipe Guedes, Alex Nagib (Jeffinho), Michel Renner (Timbó), Hector Bustamante e Alexandre Alemão (Da Silva). Técnico: Gelson Conte.
  • ÁRBITRO: Lucas Horn, com José Eduardo Calza e Mateus Rocha.
  • GOLS: Rafael Castro (2′) e Alexandre Alemão (42′).
  • Partida válida pela 6° rodada do Gauchão, disputada no Bento Freitas, em Pelotas

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