Diário da Manhã

domingo, 19 de maio de 2024

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Encontro “Cosplay” reunirá personagens

05 novembro
15:01 2015

Domingo das 14h às 20h na Feira do Livro, edição primavera de festival com personagens dos desenhos e “Mangás” 

Por Carlos Cogoy

Admiração expressa na interpretação. Fãs de heróis e personagens dos desenhos e “Mangás” (HQs japonesas), têm organizado eventos para jogos, brincadeiras e desfiles. Identificando-se como “nerds”, “geeks” ou “otakus”, empenham-se pela prática “cosplay”, fantasiando-se conforme os personagens preferidos. Em Pelotas, o principal evento é a festa “Animebomb”. Para proporcionar mais uma promoção do gênero, Náah Chan e Elric Costa estão organizando o “Egona Festival”. No domingo à tarde, os “personagens” estarão se reunindo à Praça Cel. Pedro Osório. Conforme Náah, haverá participantes de Bagé, Rio Grande e Porto Alegre. Ela acrescenta: “O festival vai consistir num encontro. Vamos nos reunir e fazer um piquenique. Teremos ‘cosplayers’ e também pessoas com outros interesses. Também um acústico da banda ‘Soul Society’ de Pelotas, roda de debates sobre séries, jogos de tabuleiro e cartas, desfile cosplay em parceria com a Feira do Livro e a loja Vida Quadrada. Vamos conversar, brincar, interagir, bater muitas fotos e gravar vídeos”. Pré-inscrição para o desfile através de email. Informações: [email protected]

Fãs se caracterizam de acordo com os personagens preferidos

Fãs se caracterizam de acordo com os personagens preferidos

IDENTIFICAÇÃO – A organizadora Náah explica: “Fazer ‘cosplay’ é algo que exige muito amor e fidelidade ao personagem, ou seja você pode se caracterizar de um personagem de desenho que gostava muito na infância, de um herói que considera interessante, de um personagem de livro de ‘mangá’, de jogo. Fazer ‘cosplay’ é homenagear e interpretar um personagem com o qual a pessoa se identifica. Sendo assim é totalmente livre.  Há também quem cria seus personagens fazendo ‘fanfics’ – ficções online dos fãs – e outras iniciativas. Assim, com a sua imaginação, é criado o próprio personagem O ‘cosplay’ pode ser comprado em sites, sendo bem comum em sites orientais, também é possível mandar fazer em costureiros. E há quem é especializado nessa área: os cosmakers. Esse mundo é bem interessante porque, para fazer parte dele, não é necessário muito, você praticamente cresce vendo desenhos  que futuramente podem se tornar clássicos. De certa forma, memoráveis. Fazer ‘cosplay’ é uma forma contemporânea de arte. É teatro, é amor. Os personagens surgem dependendo do interesse do indivíduo. Quando encontramos personagem com o qual realmente nos identificamos, à medida que fazemos ‘cosplay’, podemos ser ele por algumas horas, por um dia. Então a inspiração pode vir de séries, filmes e mangás. E sempre alguém será tocado, identificando-se com o personagem. E isso não tem idade, ‘cosplay’ é feito por crianças, adultos e até idosos. Essa participação realça a seriedade que é fazer ‘cosplay’”.

DICAS para providenciar a fantasia: “Sempre alguém se atrasa para fazer o ‘cosplay’, o que é bem normal. Então indico começar com antecedência. Mas, para quem está com pressa, uma dica é o atelier cosmaker em Pelotas, chamado ‘Fairy meatelier’. A responsável faz peças lindas e o preço é ótimo. Para acessórios como perucas, existe uma loja  online chamada ‘Kuroneko-chan’, que providencia perucas à pronta entrega, bem como outros acessórios. Para locação temos a ‘Camaleão Fantasias’, que fica no ultimo andar do Shopping do Calçadão. O preço é ótimo e tem diversidade, com opções para homens mulheres e crianças”.

CRESCIMENTO da prática “cosplay” conforme a idealizadora do festival: “Além da edição de primavera, pretendemos fazer mais encontros, eventos e afins. Temos o ‘Animebomb’, que é realizado no Centro de Eventos. Também promoções em Pedro Osório, ou a passeata ‘Zombie Walk’. Espero que essas iniciativas cresçam cada vez mais, atendendo ao público da cidade. Em todo o mundo há pessoas que compartilham desses interesses, ou semelhantes, de todas as faixas etárias. O movimento é bem abrangente. No Brasil está consolidado, mas é necessário que as pessoas conheçam mais. E qualquer um pode gostar, divertir-se, até mesmo fazer parte”.

 

 

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