Enfim, a volta do ambiente “caldeirão”
A ocupação da arquibancada provisória permitiu que o Bento Freitas voltasse a ter sua característica tradicional: a de um caldeirão (embora as cabeceiras – atrás das goleiras – continuem parcialmente interditadas, com os torcedores ficando em pé junto à tela). A arquibancada móvel ficou praticamente lotada nesta partida diante do Fortaleza. Um cenário que não se via na Baixada desde o dia 25 fevereiro no jogo diante do Flamengo pela Copa do Brasil.
Durante o primeiro tempo já era possível observar um vazio no centro da arquibancada, justamente onde era ocupada pela Garra Xavante. O motivo é que a base cedeu em cerca de 6 centímetros. Por precaução, o Corpo de Bombeiros solicitou que fosse aliviado o peso nesse local. A causa teria sido uma possa d’agua, que determinou que a base cedesse. Não há preocupação quanto ao risco de interdição para jogos futuros.
Se o Brasil passar pelo Fortaleza, uma das partidas das semifinais será realizada no Bento Freitas. Já se avançar à final, a decisão do título terá que ocorrer em estádio com capacidade mínima de 10 mil pessoas (sentadas) – conforme o Artigo 23, letra B, do regulamento da competição. Nesse caso, chegando à fase final, o Xavante deve mandar o jogo no Beira-Rio, em Porto Alegre.
A arquibancada provisória foi montada no começo de agosto, mas só sábado pode ser usada, depois de um longo processo para ser liberada pelos órgãos de segurança e pela CBF.