Entorno da UCPel volta a ser ocupado por drogados
Com o reinício das aulas área também se transformou em palco de uso abusivo de álcool, veículos com som extremamente altos, brigas e um rastro de lixo deixado entre copos, garrafas, urina, fezes e preservativos. Reitoria da UCPel pede providências às autoridades policiais.
As ruas do entorno da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) voltaram a serem ocupadas, especialmente à noite, por viciados e drogados, além da presença de traficantes e baderneiros. Trata-se de uma cena que vem sendo intensificada desde 2012, apesar de esporádicas ações da polícia militar.
Diante disso, a Assessoria de Comunicação da UCPel distribuiu ontem a seguinte nota da Reitoria, pedindo providências de parta das autoridades da Segurança Pública: Concomitante ao recomeço das aulas de outras instituições de ensino superior de nossa cidade, na segunda-feira, o entorno da UCPel voltou a ser palco de uso abusivo de álcool e outras drogas em plena via pública, desde o fim da tarde até a madrugada de domingo.
Isso impossibilita que possamos oferecer a qualidade esperada e desejada na prestação de serviços educacionais, seja pelo barulho imposto pela situação estabelecida – veículos com som extremamente alto -, pela insegurança – em meio ao tráfico de drogas – ou pela dificuldade de acesso dos alunos, professores e funcionários ao portão principal de nosso prédio. Tudo isso sem contar o rastro de lixo deixado entre copos, garrafas, urina, fezes e preservativos.
A situação é de repetição. De forma intensificada, desde 2012, a UCPel vem estabelecendo contatos com os mais diversos órgãos e poderes competentes, bem como tornado público suas manifestações a respeito do tema, no entanto, nenhuma das respostas foi efetiva. Também, somos sabedores que em breve mais um bar será inaugurado nesses arredores, o que mais uma vez coloca em xeque o Código de Posturas do Município de Pelotas.
De acordo com o corrente, a UCPel sente-se impotente diante da desagradável situação instaurada em plena Rua Gonçalves Chaves, principal acesso ao Campus I da Universidade.
Diante disso, reiteramos a necessidade de soluções cabíveis às autoridades constituídas, prevenindo, assim, situações trágicas que possam vir a ocorrer.