ESCOLA MÁRIO MENEGHETTI : Mais de 400 sonhos de Natal são concretizados
Projeto de apadrinhamento de cartas desenvolvido pela Escola, há dois anos, é responsável por transformar o Natal de centenas de crianças do Getúlio Vargas
Nas cartinhas escritas há cerca de dois meses, palavras e desenhos representavam os maiores desejos para o Natal deste ano de crianças do Getúlio Vargas. No último sábado, cerca de 400 alunos da Escola de Ensino Fundamental (Emef) Mário Meneghetti viveram a expectativa e a alegria de receber, pelas mãos do “próprio Papai Noel”, os presentes que simbolizaram seus sonhos realizados.
A felicidade de tantas crianças moradoras do GV, nas Três Vendas, foi possível com o projeto de apadrinhamento de cartas, idealizado e desenvolvido pela equipe da escola com alunos de 14 turmas, do pré ao 4º ano. Nas cartinhas, encontraram-se diversos desejos, desde os mais comuns, como bonecas, carrinhos e bolas, até os que chamam a atenção pela simplicidade: cadernos, lápis, canetas, mochilas e roupas.
A mobilização dos servidores deu certo: todas as cartas encontraram padrinhos e foram atendidas, na maioria dos casos, por familiares e amigos dos profissionais que quiseram integrar a rede de carinho e solidariedade da escola. “A gente se emociona com as reações deles abrindo os presentes e contando que eram exatamente como pediram”, comentou a coordenadora Sabrina Rocha, satisfeita com o resultado do projeto.
Gesto de carinho
O projeto das cartinhas, que começou ano passado na escola, tem a intenção de proporcionar um Natal mais feliz aos alunos, que estão, em sua maioria, em condição de vulnerabilidade social. Mesmo conhecendo apenas o nome e a idade dos alunos, o sonho de cada um deles bastou para mobilizar os apoiadores do projeto. É o caso da estudante Izadora Braga, uma das “madrinhas” deste ano. “Assim que vi a iniciativa, abracei a ideia porque acredito que para termos um mundo melhor precisamos começar com pequenas atitudes. Me comovi com os pedidos porque eram coisas simples que, para eles, fariam grande diferença”, disse Izadora, que pretende participar mais uma vez do projeto em 2017.