Esquina de Pelotas homenageia travesti Juliana Martinelli
Há 15 anos, o Dia da Visibilidade Trans é comemorado no Brasil com o objetivo de promover o respeito e a cidadania de travestis e transexuais (homens e mulheres), além de lutar contra o preconceito e a transfobia.
Nesta terça-feira, Pelotas celebra a data com a inauguração da ‘Esquina Travesti Juliana Martinelli’, no encontro das ruas Doutor Cassiano e Barão de Santa Tecla, no Centro.
O evento, que ocorre a partir das 19h, é organizado pela OSC (Organização da Sociedade Civil) Gesto, Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Grupo Também Pelotas e conta com o apoio da Prefeitura. A esquina ganhou a denominação a partir do decreto 6.127, assinado pela prefeita Paula Mascarenhas em novembro do ano passado, durante a abertura da Semana da Diversidade.
Juliana, que faleceu em agosto de 2017, foi uma importante ativista do Movimento LGBT, educadora social e integrante da ONG Vale a Vida desde 2003. Como representante da Antra e da Rede Trans do Brasil, representou Pelotas em diversos lugares do país atuando na luta em defesa dos direitos humanos.
MAIS VISIBILIDADE
O Dia da Visibilidade Trans é celebrado desde o dia 29 de janeiro de 2004, quando ativistas transexuais estiveram pela primeira vez no Congresso Nacional, onde ocorreu o lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, feita para combater a transfobia no Brasil.