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sábado, 28 de dezembro de 2024

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EXPERIÊNCIA MUNDIAL : Judoca Felipe Andrade conta sobre ida ao Japão

EXPERIÊNCIA MUNDIAL : Judoca Felipe Andrade conta sobre ida ao Japão
16 junho
08:53 2020

Responsável técnico do Judô no Clube Brilhante explica o funcionamento da modalidade e como conseguiu a oportunidade de conhecer os melhores competidores do mundo

Por: Henrique König

Entre as lutas, o Judô é a mais significativa para o Brasil em termos de competições internacionais, nas divisões pan-americanas, olímpicas e de mundiais. De Mogi das Cruzes, o paulista Felipe Andrade veio acrescentar ensinamentos para o extremo sul. Praticante desde a infância, em 2002, foi em Pelotas, quando veio cursar a faculdade de Direito na UFPel que o judoca se reencontrou com a modalidade, passou a dar aulas nos últimos quatro anos e teve a oportunidade de acompanhar o último Mundial, realizado no Japão.

Felipe já possuía um grande conhecimento do Judô, mas foi em Pelotas que conseguiu a almejada faixa preta, ganho que faz com que seja o responsável técnico do Clube Brilhante. Pelas designações da Federação, somente um judoca faixa preta poderia ocupar o cargo. “O Brilhante já tem uma ótima trajetória no Judô e estamos introduzindo a luta cada vez mais para o Clube.”

O paulista explica que os esmeraldinos já competem pelo estado. Recentemente conseguiram cruzar a fronteira para competir em Blumenau, Santa Catarina, com duas alunas que se classificaram pelo ranking. Foi na realização do Meeting Interestadual, em novembro de 2019, com disputas com estados como Paraná, São Paulo e Mato Grosso.

“O Judô oferece disciplina, coordenação motora, valores como o respeito ao próximo. Os pais nos procuram na busca para as crianças desenvolverem o respeito mútuo”, conta Felipe. A luta oferece uma boa forma de tratamento para estabelecer o foco, a dosagem das energias e a educação das crianças.

Segundo o coordenador, as aulas no Brilhante estão destinadas às crianças, dos 3 aos 11 anos, na divisão de turmas entre Baby e Infantil. O próximo passo é tentar introduzir aulas para adolescentes e adultos, na procura por novos alunos.

Sonho realizado: a ida ao Japão

“A ida ao Mundial foi através de um concurso, fui com tudo pago, com minha namorada de acompanhante. Ficamos cinco dias no Japão. O concurso era uma votação de vídeos enviados. Havia várias categorias, como beleza e técnica. O meu era na categoria beleza e foi o mais votado do mundo, por meio do Facebook. Então eu sou muito grato por essa oportunidade, porque as pessoas votaram em mim, escolheram o vídeo que nós fizemos”, relata Felipe Andrade.

Sobre a experiência: “Ter treinado na Kodokan, é o sonho de todo o judoca. Ter visto também a estrutura de uma competição mundial a esse nível. Só a Olimpíada deve ter uma estrutura maior. E justo em Tóquio, o lugar onde o Judô foi fundado, o berço do Judô. Pude passear pela capital japonesa, conferir museus, ver escritos e itens pessoais sobre a História do Judô e ainda conferir os melhores lutadores. Foi a melhor experiência da minha vida.”

Felipe Andrade com os professores Juarez Prestes, Bruno Martins e Felipe Cechet do Brilhante; ao lado, no Mundial do Japão

Felipe Andrade com os professores Juarez Prestes, Bruno Martins e Felipe Cechet do Brilhante; ao lado, no Mundial do Japão

Aniversariante neste mês de junho, Felipe enaltece o Judô como companhia durante a sua vida, há 18 de seus 25 anos em contato com a modalidade. Recomenda a todas as pessoas interessadas, pois “é um ótimo uso do tempo, para o corpo e para a mente. É uma filosofia de vida. A tradução do nome Judô é Caminho Suave.”

Através da internet, procura manter o contato com os alunos durante a pandemia. Segundas, quartas e sextas são de reuniões para a definição de exercícios, que os pequenos tentam elaborar em casa da melhor maneira possível. “É importante para mantê-los junto ao Judô”, levando em consideração todas as questões de saúde que a modalidade proporciona.

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