Familiares e tradicionalistas dão adeus a Vivaldino Duarte
Morreu ontem, vitimado por um infarto, Vivaldino Duarte (foto), coordenador da 26ª Região Tradicionalista. Tinha 58 anos. Era aposentado da CEEE. Seu corpo está sendo velado na Câmara B2 do Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, de onde saíra cortejo fúnebre às 10h de hoje para o Cemitério Santa Tecla, em sua terra natal, Capão do Leão, onde será sepultado às 11h. Duarte, como era mais conhecido, deixa uma legião de amigos, que deverão acompanhar seu sepultamento e a ele prestar as últimas homenagens. Era casado com Iara Duarte e deixa também a filha Fernanda e o neto Artur.
Câmara lamenta morte do coordenador
A Câmara Municipal se solidariza ao Movimento Tradicionalista de Pelotas e do Rio Grande do Sul e lamenta a perda do coordenador da 26ª Região Tradicionalista, Vivaldino Duarte.
Assim se manifestou, na manhã de ontem, o vereador Marcos Ferreira (PT), que, em nome do Legislativo, registrou o pesar da Casa pelo falecimento do representante do MTG pelotense.
O vereador Ricardo Santos (PDT) apresentou moção de solidariedade que foi assinada também por Marcola e Pedro Godinho (PSD). Marcola também vai apresentar proposição para que a sessão solene deste ano, de entrega da Medalha do Mérito João Simões Lopes Neto receba o nome de Sessão Especial Vivaldino Duarte.
HOMENAGEADO – Em 2014, Vivaldino Duarte recebeu a Medalha João Simões Lopes Neto da Câmara de Vereadores. Foi o justo reconhecimento do Legislativo a quem sempre trabalhou em prol da cultura gaúcha, colaborando e divulgando o tradicionalismo.
Ao receber a honraria, Duarte afirmou: “Não esperava tanto, esta comenda para mim representa o máximo que um tradicionalista pelotense pode receber como homenagem”.
O coordenador ainda ressaltou: “Tenho muito o que fazer para o crescimento do tradicionalismo na nossa região”. Nas marcas de sua gestão, ficou a criação do Circuito de Rodeios, que completará cinco anos na cidade. Ele dizia que essas competições fortalecem a região, já que muitas modalidades da cultura riograndense ficavam esquecidas pelo município e pelas cidades vizinhas, como por exemplo: danças de salão, invernadas campeiras, chula, etc.
O vereador Marcos Ferreira que presidiu a solenidade, no ano passado, disse, na ocasião que o evento representa “o compromisso da Câmara com a história do Rio Grande”.