FARROUPILHA : Sem vitória na Louruz
O Farroupilha segue sem vencer na Copa Valmir Louruz. A quarta derrota em sete jogos ocorreu no sábado, quando perdeu por 3 a 1 para o Lajeadense, na Arena Alviazul, em Lajeado. O Tricolor não tem mais condições de se classificar no Grupo Sul, mas ainda resta uma chance pelo índice técnico (melhor quinto colocado).
Jogando com vários jogadores do grupo que disputa a Série D do Brasileiro (em partidas anteriores, o Lajeadense utilizava o time B nas copas estaduais), a equipe treinada por Luís Carlos Winck não demorou muito tempo para abrir vantagem. Reinaldo fez 1 a 0, aos 13 minutos. Em seguida, Cleiton fez 2 a 0. Na etapa final, Michelzinho fez uma jogada e Alair fez contra. No final da partida, Maike marcou o gol de honra do time pelotense.
O resultado foi ruim, mas o técnico Badico destacou o rendimento da equipe. “Voltamos a jogar bem, com boa postura tática, como fizemos antes no empate por 3 a 3 com o Internacional e na vitória contra o Pelotas”, disse o treinador. Ele ressaltou que a equipe encontrou dificuldade porque o gramado estava encharcado, já que chovia em Lajeado. “Nosso jogadores são técnicos e tiveram dificuldades para tocar a bola.”
Para se classificar, o Farroupilha terá que torcer para Inter, domingo, no Nicolau Fico, e torcer para que o Novo Hamburgo não some mais do que um ponto nos dois jogos restantes contra Cruzeiro e Brasil/FAR.
Terceirização das piscinas
A administração das piscinas do Farroupilha é motivo de disputa judicial. O Grupo de Apoio à diretoria do clube, que é formado por tricolores tradicionais, quer desfazer o contrato de terceirização do Parque Aquático localizado no Nicolau Fico. A decisão da justiça em primeira instância foi favorável à empresa, que assumiu o gerenciamento das piscinas pelo período cinco anos.
O contrato foi assinado pelo presidente em exercício Alcy Moraes. Mas assim que o Grupo de Apoio se aproximou do clube, houve a solicitação ao presidente para que negociasse o encerramento do contrato. “O empresário (nome não revelado) não aceitou, porque já teria feito investimento nas piscinas”, disse Moraes. A questão foi encaminhada à Justiça.
Por esse contrato, o Farroupilha tem direito a 50% do valor arrecadado no setor de piscinas. O locatário se compromete em fazer investimentos – inclusive, com a construção de um restaurante e de uma academia de ginástica. Ao final de cinco anos, as benfeitorias no local ficarão para o clube. “No momento achei que seria um bom negócio para o Farroupilha”, defende-se Moraes.