FATO INUSITADO : Mulher “falecida” surge na delegacia
Constando como “morta”, mulher não conseguiu completar o registro
Uma situação inusitada na Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA). Ao fim da manhã de terça-feira, senhora compareceu para o registro de boletim de ocorrência. O que até então, mostrava-se como mais uma demanda rotineira no plantão da Polícia Civil, geralmente com intensa movimentação de público, repentinamente tornou-se surpreendente.
FALECIDA – Conforme o relato da mulher de iniciais V. R. O. M., ela havia procurado o Instituto Geral de Perícias, pois desejava uma segunda via da Carteira de Identidade. Para providenciar o encaminhamento do documento, ela dispunha apenas da Certidão de Nascimento. Mas, espantou-se quando foi informada pela funcionária do IGP, que sua situação era de “óbito”.
SURPRESA – Sem entender exatamente o porquê da condição, ela soube que havia falecido há mais de dez anos. De acordo com o relato na DPPA, o registro do óbito é de 30 de novembro de 2007. E, complementando a notícia que causou desconforto, esse registro aconteceu em Alegrete. Diante desse transtorno, ela foi até a delegacia para relatar o que havia ocorrido, e também procurar o esclarecimento adequado, bem como a causa dessa confusão.
BOLETIM de ocorrência é documento no qual deve ser identificado o comunicante, aquele que procura a Polícia para narrar o que houve de prejudicial. No caso da senhora “falecida”, no entanto, não lhe foi possível o preenchimento do formulário. Como no sistema da segurança, ela aparece como óbito, coube a uma policial complementar o campo de informações, concluindo o registro que poderá auxiliar para a descoberta do que levou a essa condição.
PISTAS – Será aferido se houve erro burocrático, com algum possível equívoco na emissão de atestados. Outra possibilidade que se abre, refere-se a algum golpe no qual o “óbito”, poderia beneficiar espertalhões, provavelmente para o acesso de seguro ou pensão.