Diário da Manhã

Nas mais de duas semanas dedicadas à literatura e à cultura, o Mercado também foi beneficiado com o sucesso de público e vendas da 43ª Feira do Livro.

MESINHAS no largo do Mercado para o tradicional “happy hour”
Fotos/Alisson Assumpção

Mesmo quando não estão ocorrendo eventos de grande porte, o fluxo de pessoas no Mercado Central vem aumentado bastante nos últimos dois anos. No “happy hour”, as mesinhas estão constantemente ocupadas por um público bem variado. Neste início de novembro, no entanto, os comerciantes do local comemoram também o impulso nas vendas ocasionado pelo grande público da feira.

No sábado e domingo, aconteceu a Virada Cultural Pelotas no largo do mercado. Com muitas apresentações culturais, a Virada também foi um sucesso de público e acabou integrada com o encerramento da 43ª Feira do Livro, numa simbiose que garantiu o alto fluxo de pessoas nos dois eventos.

No entanto, o mês de novembro não para por aí. Os comerciantes, satisfeitos com as vendas, têm grande expectativa de público com a Semana da Consciência Negra, que também reunirá uma série de atividades culturais no local.

RECLAMAÇÕES: lixo acumulado na volta e piso danificado

Segundo pessoas que frequentam e trabalham no mercado, assim que foi feita a reforma do prédio, parecia que o lugar assumiria um caráter elitista. Porém, afirmam que atualmente ele está ficando cada vez mais com “cara de mercado”, ou seja, popular e atraindo um público bem variado.

LIXO E BURACOS 

Apesar do clima de otimismo com o movimento cultural no Mercado Central, até ontem o local ainda não havia recebido uma manutenção adequado para a “ressaca dos eventos”. O lixo do chão foi retirado, mas ainda se acumula nas lixeiras do entorno do lugar.

Outro ponto que chamou a atenção das pessoas que cruzaram o local desde segunda-feira, e que demanda uma pequena reforma, são os buracos no mosaico do calçamento público, restaurado recentemente, do largo do mercado. O estrago foi causado pela estrutura do palco de apresentações.