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sexta, 19 de abril de 2024

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FICA AHÍ : Campanha para organizar o centenário do clube

FICA AHÍ  : Campanha para organizar o centenário do clube
04 janeiro
09:37 2021

Comissão reúne fotos e materiais sobre a trajetória do clube Fica Ahí

Por Carlos Cogoy

Luis Fabiano Gonçalves

A 27 de janeiro uma comemoração especial na cidade. O Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo – rua Marechal Deodoro 368 -, estará completando cem anos. Para assinalar a trajetória, diretoria e amigos, estão empenhados em organizar calendário de atividades. A ideia é que a programação tenha diferentes eventos durante 2021. E a primeira atividade será entre os dias 18 de janeiro e 6 de março. Conforme Daniel Amaro, que integra a comissão que colabora com o clube negro, será realizada exposição fotográfica. Na vitrine doze da galeria Central – rua Andrade Neves 1.742 -, público poderá apreciar imagens de diferentes períodos dos cem anos do Fica Ahí. Para enriquecer a mostra, o grupo está solicitando à comunidade, fotos e objetos que contem um pouco da história do clube. Os contatos podem ser feitos até 10 de janeiro, através do email: [email protected]

Everton Maciel

DOCUMENTÁRIO – A presidenta em exercício, Teresa Joaquina Gomes Costa, está contando com o grupo que, além de Daniel Amaro, também reúne a doutoranda Carla Ávila, Eli Golande, Everton Maciel, Virginia Borges e Luis Fabiano Gonçalves (Fio da Navalha Arte & Comunicação). Eles estão programando uma live comemorativa, que acontecerá no dia 27. Na programação será exibido o primeiro episódio de documentário, que apresenta entrevistas com ex-presidentes. O material é de Everton Maciel que, há três anos, dedica-se ao projeto. Para a sequência das gravações, parceria com Luis Gonçalves da produtora “Fio da Navalha”, que estará realizando a montagem. O objetivo é que, no 101º aniversário, aconteça o lançamento oficial. Até lá, durante 2021, serão exibidos novos episódios.

Presidenta em exercício Teresa Costa

HISTÓRIA – Fica Ahí Pra Ir Dizendo foi fundado a 27 de janeiro de 1921. O clube começou como cordão carnavalesco. Além da diversão, também a necessidade de união para não sucumbir perante a discriminação. Referência à comunidade negra, o “Fica Ahí” esteve funcionando em diferentes endereços. E houve sedes às ruas Cassiano e Félix da Cunha. Ao final dos anos quarenta, o presidente Rubens Lima – homenageado com a designação do salão principal -, esteve à frente do grupo que trabalhou pela construção da sede própria. Em 1953 houve alteração na identificação, passando de carnavalesco para “cultural”. Assim, o clube desenvolveu projeto educacional, e sediou a Escola Dr. Francisco Simões. Nos anos sessenta, o “Fica Ahí” também foi a sede provisória da Escola Academia do Samba.

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