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FIERGS : Dirigente diz que 16% no mínimo regional debilita economia do RS

01 dezembro
10:00 2014
GILBERTO Petry participou de reunião-almoço no CIPEL

GILBERTO Petry participou de reunião-almoço no CIPEL

Com duras críticas ao projeto de reajuste do salário mínimo regional e defendendo uma postura mais combativa por parte dos empresários, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Petry, conversou ao meio-dia de quinta-feira com industriais locais.

A atividade, promovida pelo Centro das Indústrias de Pelotas (Cipel) foi coordenada pelo industrial Ricardo Michelon, que preside a entidade.

Conforme o palestrante, o reajuste vai debilitar a economia gaúcha, pois, o índice mais do que recompõe a diferença em relação ao mínimo nacional e não teve contrapartida na geração de empregos formais para o total da economia do estado e no crescimento econômico. “O reajuste de 16% do piso regional para 2015 coloca em risco a já debilitada economia gaúcha”, afirmou.

O palestrante também aproveitou a presença de representantes políticos: como secretários municipais e do deputado estadual eleito pela região, Fábio Branco, para cobrar posturas em defesa da iniciativa privada e pela manutenção da competitividade empresarial gaúcha. “Dos 26 estados da Federação, apenas quatro possuem o salário mínimo regional, o que nos deixa em posição desfavorável”, sustentou.

O percentual de reajuste de 16% é superior ao aprovado no ano passado, que foi de 12,7%, e eleva a primeira faixa salarial de R$ 868,00 para 1.006,88. A última das cinco faixas passaria de R$ 1.100,00 para R$ 1.276,00.

 

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