Foragidos da Justiça são presos em assentamento em Piratini
Na madrugada de ontem a Polícia Civil do Capão do Leão e Piratini, com a ajuda da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Pelotas, prendeu três pessoas que estariam foragidas e escondidas no assentamento Fortaleza, em Piratini.
Numa ação conjunta, sob coordenação dos delegados Guilherme Calderipe e Edson Ramalho, após longo monitoramento do local e resistência por parte dos suspeitos um dos procurados, A.L.M.S., o “Muquita” atirou contra os policiais. As equipes agiram com rapidez e conseguiram prendê-lo. Além dele outro foragido da Justiça, F.C.S.D., “Xirú” também foi presos. Outro homem que estava no local e que não tinha antecedentes criminais foi preso pela acusação de porte de arma.
Todos estavam armados de pistolas, calibres 9mm, 380 e 7.65, sendo duas delas com numeração raspada. Os presos foram autuados em flagrante e levados ao Presídio Estadual de Canguçu.
AMPARO : Um novo local para as mulheres vítimas de violência doméstica
A Secretaria Municipal de Justiça Social e Segurança (SJSS) inaugura hoje o Centro de Referência Especializado de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência em Pelotas. Este será um local de amparo e informação às mulheres que sofrem todos os tipos de intimidação, agressão e violência, dentro ou fora de casa.
Uma reunião foi realizada na tarde de terça-feira com parte da equipe que atenderá no Centro, os psicólogos Myryam Viégas, Aline Hillal de Maicá e Francisco Vidal. Além destes, um assistente social também deve compor a equipe inicial de trabalho.
O objetivo do Centro é aglutinar à rede mulheres de diferentes classes sociais que vivem um mesmo problema. Será um espaço entre a delegacia e a Casa da Acolhida, quando necessário, mas acima de tudo, um esclarecedor de informações, um amparo para as mulheres.
Para a secretária da SJSS, Clésis Crochemore, a inauguração do Centro é um momento histórico. “Há anos se luta por esta causa e agora estamos conseguindo dar este passo”, comemora. A Delegacia da Mulher faz diariamente cerca de dez registros de violência e ainda atende e infirma outras seis mulheres por semana, que buscam o amparo que a partir de agora será realizado pelo Centro.
A Delegacia da Mulher, através da delegada Liziane Matarredona, assistências públicas em geral, Conselho da Mulher e GAMP estão unidos neste trabalho. “O bonito deste projeto é que várias entidades estão se relacionando para que aos poucos surja o Centro”, diz Vidal. O projeto ainda pretende incluir as universidades pelotenses, tanto federal, quando as particulares.
Também estiveram presentes, a coordenadora Executiva do Conselho da Mulher, Maria da Graça Gonçalves, a gerente de Ações Inclusivas da SJSS, Cecy Correa e a primeira coordenadora da Casa de Acolhida Luciete e membro do Grupo Autônomo de Mulheres de Pelotas (GAMP), Zeli Franco Garcia.