Diário da Manhã

segunda, 06 de maio de 2024

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FRAUDE : Deflagrada operação contra crimes licitatórios e administração pública

29 outubro
10:05 2015

A Polícia Civil, através da Delegacia Fazendária do Departamento Estadual de Investigações Criminais, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), deflagrou na manhã de ontem a Operação Antracito. O objetivo é combater crimes licitatórios e crimes contra a administração pública. Entre as cidades, investigadas estão Pelotas, Candiota e Bagé. Aqui oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos por cerca de 30 agentes da Polícia Civil de Porto Alegre, em uma empresa de produtos de borracha

EM Pelotas foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão

EM Pelotas foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão

Segundo o delegado Joerberth Pinto Nunes, titular da Delegacia Fazendária, as fraudes ocorriam na Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – CGTEE, subsidiária da Eletrobrás. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em empresas prestadoras de serviço para a CGTEE e em casas de funcionários públicos, bem como na sede da CGTEE em Porto Alegre e na usina localizada na cidade de Candiota. Também foram cumpridos mandados em Alvorada, Pelotas e Bagé. As investigações, que iniciaram em 2012, contaram com o auxílio da Controladoria Geral da União, órgão responsável por auditar e fiscalizar a Eletrobrás CGTEE, que é uma pessoa jurídica de economia mista.

As investigações apontaram que, em determinadas compras efetuadas pela CGTEE, houve fracionamento de valores para que fosse permitida a dispensa de licitação. Desta forma, era possível direcionar as compras para determinadas empresas, caracterizando o seu favorecimento, muitas vezes para empresas de fachada. “Uma das supostas empresas que vendeu para a CGTE, negociação com um valor bastante significativo, na verdade trata-se de uma casa humilde em Alvorada”, afirmou o delegado Joerberth. Durante a ação foram apreendidos documentos referentes a compras e contratação de serviços pela subsidiária, que serão analisados pela Delegacia Fazendária da Polícia Civil. O valor do prejuízo financeiro será calculado após a análise dos documentos apreendidos.

Cerca de 100 policiais civis, juntamente com auditores da CGU de Brasília e Mato Grosso do Sul participaram da ação. A ação também teve o apoio do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Deic).

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