Furtos e danos em Associação dedicada a cuidar de autistas
Sede da AMPARHO foi invadida e ladrões furtaram roupas e eletrônicos
O alarme foi doado e seria instalado nesta semana, pois dependia do sinal de internet. Antes disso, porém, o local foi invadido, danificado, e houve o furto de objetos e equipamentos. A constatação ocorreu na segunda-feira, quando a professora Eliane Sá Britto Bitencourt, que preside a Associação de Amigos, Mães e Pais de Autistas (AMPARHO), foi até a sede, situada à rua General Argolo. O registro foi realizado na Delegacia de Pronto-Atendimento (DPPA), e o alarme já está instalado, bem como o reforço na proteção das aberturas. A presidenta Eliane Bitencourt expressa gratidão à equipe Alarmes Müller que, diante da urgência, anteciparam a instalação do dispositivo.
Ambiente ficou revirado
ELETRÔNICOS – De acordo com o boletim de ocorrência, houve o furto de um computador, bem como um rádio, aparelhos de DVD, impressora, micro-ondas, jarra elétrica, torradeira e pipoqueira. Além disso, também foram furtadas peças de vestuário do brechó da associação, e alimentos que estavam sendo reunidos, para atender uma família em vulnerabilidade. Camisetas da entidade também foram furtadas.
DANOS – “Tomaram os refrigerantes que tínhamos para os eventos, e comeram os alimentos que seria para o lanche das crianças, e das mães voluntárias. Leite condensado foi esparramado sobre a mesa, e as roupas foram espalhadas. Baganas de cigarro, ficaram pelo chão, e o banheiro muito sujo”, acrescenta Eliane Bitencourt.
AMPARHO acolhe as famílias, que recebem o diagnóstico de autismo. Conforme a presidenta, o esforço também é para conscientizar a sociedade sobre a causa, fortalecendo a luta pelos direitos dos autistas e familiares. A sede é alugada, e está funcionando há pouco mais de um ano. O espaço foi viabilizado com apoio de padrinhos, e os móveis foram doados pela Kappesberg, bem como de ações solidárias da comunidade. No espaço, atendimento psicológico gratuito às mães, pais ou responsáveis, e também jurídico através do curso de direito da UCPel, recebimento das carteiras das Carteiras de Identificação das Pessoas Autistas (CIPTEAS), brechó, doações de alimentos, “Deixa que eu cuido” – mediante agendamento, filho autista pode ficar na sede durante uma ou duas horas, para que o familiar possa cumprir compromissos. A perspectiva, garante Eliane Bitencourt, é de uma sede própria.
