FUTURO DE ROGÉRIO: Despiste ou insegurança?
Diretoria do Brasil não fala abertamente sobre permanência ou troca
O Brasil não passava por especulações sobre nomes de treinadores há cinco anos. Ao final de cada competição havia sempre uma certeza: a permanência do técnico Rogério Zimmermann. A diretoria não fala em mudança abertamente. O presidente Ricardo Fonseca sinaliza numa frase a hipótese de troca na comissão técnica, na outra dá a dica de que seguirá fiel a continuidade que tem caracterizado sua administração. Paralelamente prosperam boatos sobre sondagens a técnicos por pessoas ligadas ao clube.
Nas últimas 25 partidas no Campeonato Gaúcho – 14 no ano passado e 11 nesta temporada -, o Brasil conquistou só cinco vitórias. Somou apenas 26 pontos em 75 disputados. O aproveitamento é de 34,6%. As duas últimas campanhas no estadual acenderam o sinal de alerta no Bento Freitas. Ricardo Fonseca diz que o Xavante não pode repetir esse desempenho pífio no próximo ano. Mas antes disso terá o Brasileiro da Série B, a partir de maio. O que vai ocorrer até lá?
O dirigente diz que fará uma avaliação da campanha do time no Gauchão com o vice de futebol Cláudio Montanelli e com o gerente executivo Armando Desessards. Excluir RZ desta primeira análise é sintomático. A conclusão desta avaliação parece ser obvia: reprovação. “Não posso admitir que num campeonato com 12 times, o Brasil termine em 10º lugar. Teria que estar pelo menos entre os oito melhores”, concorda Fonseca.
A segunda da avaliação será com a comissão técnica. O presidente não aponta prazo para resolver essa questão. Enquanto isso, já teria havido contato com o técnico Lisca, que está sem clube desde que deixou o Internacional no final do ano passado. Itamar Schulle e Hemerson Maria são nomes também citados. Luís Carlos está em alta, mas tem ainda compromisso com o Caxias na reta final do Gauchão. O mesmo ocorre com Beto Campos, do Novo Hamburgo.