Diário da Manhã

O Pelotas entra em 2017 num cenário mais animador do que o do ano atual. A estimativa é feita pelo vice-presidente Gilmar Schneider. A perspectiva favorável é consequência da evolução administrativa do clube, da parceria com o empresário Jorge Baidek e da fórmula de disputa da Divisão de Acesso. “Acredito num ano bem melhor, até porque este ano foi muito difícil. O Pelotas está bem mais organizado e, no meu caso, ganhei experiência na vivência do dia a dia do clube”, diz o dirigente.

Schneider vê clube mais organizado

Schneider cita que o Pelotas já possuí 16 jogadores acertados e que agora irá complementar o elenco. O orçamento para 2017 será reestudado em função da mudança na fórmula da Divisão de Acesso, já que a competição ficou mais enxuta. “Nós pensávamos em gastar uns R$ 100 mil na primeira fase e, depois, aumentar um pouco mais. Agora vamos repensar. Como o campeonato ficou mais curto, podemos gastar os menos R$ 500 mil previstos antes, mas com um valor maior no rateio por mês”, afirma.

“Vamos nos apresentar no dia 24 de janeiro para jogar no dia 5 de maio. Depois serão mais três meses de campeonato. Não máximo serão 4 meses e meio de contrato”, comenta o vice-presidente. Outra mudança importante na fórmula, segundo Schneider, é o cruzamento mata-mata a partir da segunda fase. “São jogos para fazer renda. Estamos numa cidade, com uma torcida, com capacidade para colocar sete, 10 mil pessoas nesses jogos decisivos”, ressalta.

O que continua preocupando a direção do Pelotas é o pagamento de parcelas de dívidas trabalhistas. Nesta última semana houve uma renegociação de 50% do condomínio de dívidas com credores, o que representa em torno de R$ 500 mil. Tem também as dívidas normais do clube. Os funcionários estão com dois meses de salários atrasados. Pelo menos o 13º salário foi pago ontem. “Precisamos de nossa torcida, associados e conselheiros para superar essa situação”, completa Schneider.