GAUCHÃO 2016 : “O Brasil é time grande” diz Fonseca
Presidente espera supermotivação dos adversários contra o Xavante
O acesso do Brasil à Série B do Campeonato Brasileiro fez com que o clube mudasse realmente de status. A ascensão deve representar aumento de dificuldade ao time no Campeonato Gaúcho. É o que espera o presidente Ricardo Fonseca. “Vai ser o Gauchão mais difícil dos últimos anos. O Brasil é agora um time grande, que todos vão se motivar ainda mais para jogar contra ele”, diz o dirigente.
A nova realidade do Brasil é fato consumado e se expressa das mais variadas maneiras. O presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelletto, entende que o acesso à Série B aumenta a responsabilidade do clube. Ele chega a dizer que o Xavante tem a obrigação de beliscar o título. Já Fonseca dá outro enfoque: a supermotivação dos adversários ao ter a equipe de Rogério Zimmermann pela frente.
Ricardo Fonseca aponta também a tendência de equilíbrio do campeonato, o que se mostrou através dos resultados (na maioria empates) nos amistosos da pré-temporada. “O interior vem muito forte para esse Gauchão, porque é o último ano que caem três equipes. Vai ser o Gauchão mais difícil, desde que retornamos para a primeira divisão em 2014”, completa o dirigente.
CENTENÁRIO – Os ingressos para a partida de domingo, às 17h, diante do Grêmio, no Centenário, em Caxias do Sul, começam a ser vendidos nesta quarta-feira. Ricardo Fonseca credita que cerca de quatro, cinco mil xavantes estarão presentes ao jogo de estreia no Gauchão. Ele espera um público de 12 a 13 mil pessoas. Como mandante, a arrecadação é toda do Brasil.
O presidente reafirma que o Brasil irá jogar o Gauchão no Bento Freitas. “Não tem nenhuma dúvida, até porque o alvará do estádio vale até junho”, afirma. O que falta é liberar a arquibancada provisória. O Corpo de Bombeiros deve fazer a vistoria dessa estrutura na próxima semana.
Dupla perigosa
O grupo do Brasil começou nesta terça-feira a preparação específica para o enfrentamento com o Grêmio, domingo, no Centenário, em Caxias do Sul. O técnico Rogério Zimmermann arma sua estratégia, com os portões fechados no Bento Freitas, para superar a equipe tricolor. Preocupação é o que não falta em relação às virtudes do adversário. Uma delas é a mobilidade do ataque.
O zagueiro Teco reconhece que é mais difícil marcar atacantes que se movimentam. “Particularmente prefiro marcar um atacante que fique na área”, afirma. “É mais difícil marcar jogadores habilidosos que saiam da área, porque, às vezes, você não sabe se sai junto ou fica cobrindo o setor”, avalia, falando das características de Everton e Luan, a dupla de ataque do Grêmio.