Grêmio espera ambiente hostil na Argentina
O Grêmio se prepara para enfrentar um ambiente hostil, quarta-feira, na partida diante do Lanús, no Estádio La Fortaleza, em Lanús na Província de Buenos Aires, no jogo de volta da final da Libertadores. O clima já foi tenso no jogo em Porto Alegre, especialmente com pressão sobre a arbitragem. Aliado a isso, os argentinos reclamaram de “maus tratos” em Porto Alegre.
Na primeira partida – vitória tricolor por 1 a 0 -, o Grêmio reclamou de um pênalti não marcado sobre Jael e, por causa disso, a diretoria do clube foi à Conmebol para pedir lisura na disputa. Já o presidente do Lanús, Nicolás Russo, também reclamou da arbitragem e chamou Renato Portaluppi de “cirqueiro”. Tudo isso contribuiu para um ambiente “perigoso” como define o diretor de futebol gremista Odorico Roman.
“Esse choro que o Lanús foi prejudicado é para equilibrar a balança e favorecer o Lanús. A gente vê essa situação de criar um clima de hostilidade lá que é desnecessário e perigoso. Nós sabemos que o futebol envolve paixão”, afirmou o dirigente.
SUSPENSO – O Grêmio pediu a suspensão do zagueiro Kannemann, que recebeu o terceiro cartão amarelo na partida de ida. A Conmebol negou a solicitação gremista. O jogador está fora da partida de amanhã na Argentina. Renato deve confirmar a escalação de Bressan na decisão. O Grêmio tem a vantagem do empate no tempo normal para ser o tricampeão da América. A vitória do Lanús pela diferença de um gol (independente do escore) leva a decisão para a prorrogação e, se necessário, para os pênaltis.
