Grupo “Chega de Saudade” no Laranjal
Quinta às 21h no restaurante Matinho – avenida Espírito Santo nº 2.933 -, apresentação do grupo “Chega de Saudade”. Integrado por Flávio Ribeiro (voz, guitarra), Eli Pinheiro (teclado, acordeon), Gilnei Amorim (bateria), e Paulo Lima (contrabaixo). Com bom humor, eles se definem como “jovens há mais tempo”. No quarteto que, em janeiro, tocou no Pub do “Matinho”, profissionais dedicados há música desde os anos sessenta e setenta. Experientes mas preservando o “espírito jovem”, eles estarão apresentando repertório que mescla músicas de décadas passadas e canções atuais. Ontem em visita ao DIÁRIO DA MANHÃ, os músicos contaram sobre as trajetórias e acrescentaram que, no show desta semana, o público poderá ouvir desde bossa nova, passando por ritmos como o mambo e bolero, bem como clássicos da música francesa, inglesa e italiana, até culminar com temas carnavalescos. Na meia hora final, ritmo da folia com “Mamãe eu quero” e “A jardineira”. A programação acontecerá no espaço do restaurante – mais amplo – o que possibilitará “pista de dança”. O “Matinho” é coordenado por Paulão Martins, e informações e reservas podem ser obtidas através do fone: 3278.1181.
EXPERIENTES – Informalmente eles vão lembrando nomes, locais e músicas que marcaram gerações. E foram inúmeras as experiências, viagens e grupos que participaram. O pelotense Flávio Ribeiro, vocalista do quarteto, há 46 anos está dedicado à música. Após período em balneário Camboriú, há quatro anos está de volta à cidade natal. Flávio vivenciou o apogeu dos conjuntos de baile. E integrou grupos como: San Remo; Champagne; M.A. Band; Zumbis. Ele recorda que nos anos setenta e boa parte dos oitenta, os conjuntos dispunham de agenda movimentada. E Flávio observa que houve momento no qual estavam em atividade cerca de cinquenta grupos em Pelotas. Havia espaço para todos, animando bailes na cidade, região e Estado. Na fase áurea dos conjuntos, num mês o grupo tocava em até doze shows. A derrocada, conforme o músico, foi consequência da chegada da música mecânica, em especial a fase das discotecas. Já o tecladista Eli Pinheiro, natural de Canguçu, mas radicado em Pelotas desde 1956, tem sessenta anos de música. Na trajetória, grupos como: Gold Star; Os Santos; ExportaSom; Trivial; Champagne. No Rio de Janeiro, chegou a acompanhar músicos como Jamelão e Pery Ribeiro. Durante bom tempo integrou o grupo da então casa noturna Rainbow. O contrabaixista Paulo Lima fez curso de extensão no Conservatório, e integrou grupos como Trivial, Champagne e ExportaSom. Entre as inúmeras atividades ligadas à música, participa da Orquestra Filarmônica da Sociedade Pelotense Música pela Música (SPMM), e acompanha a cantora Xana Gallo.
AMORIM é baterista com 52 anos de música. Entre os grupos que marcaram, ele menciona o “Exodus” com Dutrinha, Solon, Picas, Renato Peixoto, Neimar Telleche, Valerio e Turquinha. Também etapas no Musical Show Bento Mota, Santos e Jazzmania. No Caleche, cita a formação com Toni, Jacó, Jairzinho, Sandra, Peri, Huguinho e Abigail. CONTATOS com o quarteto nos fones: 9118.8158 (Claro); 9983.5952 (Tim); 8485.0080 (Oi).