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segunda, 18 de novembro de 2024

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HABITAÇÃO : Legislativo irá ao prefeito tratar sobre residenciais

26 outubro
09:43 2016

O Legislativo quer ouvir o prefeito e o Banco do Brasil para saber por que os residenciais Azaléia e Las Acácias, localizados no Corredor do Obelisco, e Amazônia e Roraima, no Sítio Floresta, ainda não foram entregues conforme prometido aos contemplados desde dezembro de 2015. Uma comissão formada por vereadores, representantes dos contemplados e das empresas construtoras, se reunirá com o Executivo até a próxima semana para ter uma resposta definitiva sobre os atrasos.

Em quase duas horas e meia de reunião, ontem pela manhã, contemplados com unidades habitacionais lotaram o plenário da Câmara. Eles não se conformam com o atraso na entrega dos apartamentos, prometidos para dezembro de 2015 e março de 2016. Também denunciaram a depredação que já está ocorrendo e a incerteza quanto às avaliações do Banco do Brasil para a liberação dos imóveis.

CONTEMPLADOS esperam pelos imóveis que seriam entregues em dezembro de 2015

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Fernanda Bitencourt, que foi contemplada com um apartamento no Residencial Roraima, disse que o seu é “o mais atrasado. Nós tiramos fotos e compartilhamos na internet. Como contemplados não temos direito às informações. Falam até em atraso no repasse de verbas, mas tem uma placa lá na frente (do Residencial) que diz que seria entregue em janeiro”.

Assim como Fernanda, vários presentes afirmaram pagar aluguel, e que os contratos estão por encerrar. “Não sabemos se renovamos os contratos ou se vamos para nossas casas”, disse Bruna Costa, do Azaléia.

PRESENÇAS – Além do secretário municipal de Habitação, Ivan Vaz, que foi convocado pelo vereador Marcos Ferreira (PT), estavam presentes o diretor do Cadastro Social da Secretaria, Dino César, o empresário e representante do Sindicato das Indústrias da Construção Civil, Theo Bonow e empresários ligados à construção dos residenciais.

Outros fatores foram apresentados como motivo para o atraso na entrega. Segundo Theo Bonow, responsável pelo Residencial Roraima, cabe à Prefeitura a infraestrutura do entorno, como asfaltamento e construção de escola. O empresário disse também que “tinha previsão de entrega, mas não tinha previsão de pagamento e não sabemos quando vamos receber. A empresa está pronta para concluir a obra, mas nos tiraram a confiança, dizem que vão nos pagar em 60 dias”, referindo-se aos contratos com o Banco do Brasil. O representante do BB foi convidado a comparecer à reunião, mas não estava presente.

Proponente da reunião, o vereador Marcola se mostrou preocupado com a falta de prazo para a entrega das unidades. “Não vai acontecer até o final do ano. Estive ontem (segunda) na Prefeitura. Sem escola e sem asfalto não tem entrega, é a realidade da lei. Temos que cobrar a parte da Prefeitura”, afirmou.

VEREADORES querem ouvir do Chefe do Executivo sobre situação que se arrasta sem solução

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O presidente da Câmara, vereador Ademar Ornel (DEM) mostrou solidariedade aos contemplados. Ele disse que os sorteios realizados pela Prefeitura criaram uma expectativa “que foi frustrada. A comissão tem que cobrar do governo para as pessoas pararem de pagar aluguel. E no caso da escola, se não for construída, a Smed (Secretaria de Educação) tem mais de 30 ônibus para locomover as crianças para as escolas”.

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