Homicídio de comerciante é elucidado
O latrocínio (roubo seguido de morte) do comerciante Valmir de Cândia Cunha (foto), de 52 anos, o “Bugre”, morto com dois tiros quando se deslocava de bicicleta pela Avenida 25 de Julho, na Zona Norte, foi totalmente elucidado ontem quando o autor H.N.F., de 19 anos, se apresentou na Defrec (Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas) e confessou o crime. Ele foi preso preventivamente.
Ao prestar depoimento, o acusado disse que ele e a vítima tinham uma desavença e que no dia do fato foi lhe tirar satisfações e acabaram brigando e que teria agido em legítima defesa. Para a Polícia o caso segue sendo tratado como latrocínio. Duas jovens, sendo uma delas menor, serão indiciadas como co-autoras.
◘ Julgamento
O Tribunal do Júri de Pelotas julgou na terça-feira o réu J.C.B.D. que, no dia 21 de maio de 2008, no Bairro Fragata, vitimou C.S.P. com um golpe de tesoura no pescoço, levando-lhe a óbito.
O réu foi denunciado por homicídio qualificado, mas os jurados entenderam que não havia na sua ação intenção de matar a vítima, acompanhando tese levantada pelo Ministério Publico.
Atuou na sessão do Tribunal do Júri, o juiz Paulo Ivan Alves Medeiros e o promotor de Justiça José Olavo Passos. A defesa do réu foi realizada pelo defensor público Varlem dos Santos Obelar e como assistentes de acusação os advogados Tissiane Rodrigues Acosta e Thiago Seidel, da banca de Advocacia dirigida pelo promotor de Justiça aposentado e advogado Vilson Farias.
Procurados pela imprensa, os advogados assistentes de acusação manifestaram que poderão recorrer da sentença após contato que manterão com a família da vítima.